Em meados do século 21, uma premissa como Voando Alto, sobre uma andorinha criada por uma família de gaivotas, tentando se encaixar em um ambiente diferente, não produz surpresas, afinal, Misso Cegonha (2017), Mogli, Menino Lobo (2016) e Os Boxtrolls (2014), entre outros, também usam a metáfora da diferença entre raças ou espécies no mundo animal para representar a dificuldade de pertencimento e a importância de unir diferenças; no entanto, o cinema e a sociedade tiveram que evoluir muito para que essa mensagem se tornasse comum. Até recentemente, o elemento dissonante era tolerado se cumprisse a maioria dos padrões; agora, o respeito pela diferença é desenhado como tal, vendo-o como a força de cada indivíduo e não como seu fracasso. Ainda assim, a animação dos diretores Andrea Block e Christian Haas parece se abrir com uma história mais conservadora para . . .
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