Aggeliki (Chloe Bolota) para seu aniversário de 11 anos puxa na varanda com um sorriso no rosto, sua família afirma que não foi um suicídio, mas um acidente e parece resignado com a morte da menina, tentando por todos os meios, continuar sua vida, perfeitamente organizada. Em busca de respostas, os promotores iniciam uma investigação sobre se é suicídio ou não e que segredos obscuros esta família aparentemente perfeita guarda.
Premiada no Festival de Veneza de 2013, a produção grega Miss Violência conta a história de uma família não convencional: um avô e uma avó vivem com suas filhas e netas em um pequeno apartamento. Um dia, no dia em que o aniversário de 11 anos do pequeno Aggeliki foi comemorado, a família é surpreendida pelo suicídio da menina que é jogada pela janela. Isso já acontece nos primeiros momentos do filme e o espectador é convidado a tentar descobrir o que aconteceu. A polícia e os serviços sociais começam a investigar o caso, mas o verdadeiro investigador é o público, que está começando a acompanhar o dia-a-dia desse grupo de pessoas, com o tempo descobrimos uma rotina de abuso físico e psicológico, o filme tem um excelente trabalho fotográfico, que opta por retratar uma Grécia fria, sem cartões postais, em reflexo direto da crise financeira que atravessa o país nos últimos anos. . .
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