Entre as muitas opções positivas deste projeto está a autoidentificação do “melodrama tropical”. O termo condensa um número significativo de significados, todos essenciais para a adaptação do livro “A Vida Invisível de Eurice Gusmo”. A descrição orgulhosa do melodrama, em vez de drama, nos permite entender o lugar dos sentimentos e do sentimentalismo na peça. O conceito de tropical refere-se não apenas ao calor do Rio de Janeiro, mas a uma natureza selvagem, que é tão importante para a liberdade dos protagonistas quanto para o aparente número de plantas, jardins e florestas que decoram cada cena, a fim de se fundir praticamente com os personagens. O melodrama tropical também suporta uma visão da sensualidade baseada no corpo. Adaptar o livro íntimo de Martha Batalha foi um grande desafio, que os escritores Murilo Hauser, Inés Bortagaray e Karim A’nouz superaram. . .
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