Após ser esmagada, a bela Alaede (Simone Spoladore) é levada ao hospital com muita dor, alucinações e perda de memória, lembra de sua vida a partir do momento em que leu Diário de Madame Clessi (Maria Pera), quando se mudou para a casa que era um bordel há 37 anos, nesta mistura de alucinação e lembrança, encontra o mítico cafétintin , a quem conta tudo o que aconteceu, também lembra das brigas que teve com a irmã, que amava o homem que na época era seu noivo e depois se tornou seu marido. Outro lembrete é que algumas horas antes do golpe, Alaede tinha descoberto o plano de sua irmã e marido para matá-la e, após sua morte, casar. Mas ele não sabe. Não sei se realmente aconteceu ou é apenas o resultado de sua imaginação.
Acompanhando de perto nossa gloriosa e respeitável imprensa cultural, fica claro que o Vestido de Noiva, uma adaptação cinematográfica da mítica obra de Nelson Rodrigues, tornou-se a marca da moda, tomando o lugar de Sonhos e Desejos, outro filme nacional massacrado pela crítica. ruim, porque no caso de Vestido de Noiva o filme é, de fato, muito bom. Sua culpa talvez esteja ignorando os limites que separam o cinema do teatro. Oh, bem. . . nem todo mundo que gosta de filmes gosta de teatro, ou melhor, nem todo mundo que entende de cinema entende de teatro. O Vestido de Noiva é um filme absolutamente estruturado em texto, não olhe para as cavilações de Alaed, o personagem central da história, os efeitos especiais, os lugares idílicos ou mesmo uma recriação mínima da época (o filme se passa na década de 1940 em pleno Da Segunda Guerra Mundial). Na produção de. . .
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