Grande aposta da plataforma Starzplay aqui no Brasil, é O Grande uma versão satírica da ascensão de Catarina, Great ?, aqui interpretada por Elle Fanning, desde sua chegada à Rússia até dar um golpe contra seu marido, Pedro III, interpretado por Nicholas Hoult.
Compromisso é uma palavra essencial no mundo audiovisual. Isso pode não parecer mais associado a uma transação comercial ou à pressão para entrar em um relacionamento romântico, mas requer um compromisso de agir, produzir ou construir uma série, por exemplo, se for fictício, você tem que se comprometer a acreditar neste mundo. Imaginação. Se é baseado em uma história real, você tem um senso de respeito pelas figuras e fatos originais. Mas o que acontece quando vocês dois se misturam? O compromisso é ainda maior.
- O que o criador Tony McNamara apresenta é um universo único.
- Aproximando a realeza de uma realidade mais “acessível”.
- Ou seja.
- Por trás dos personagens imortalizados nas glórias e fracassos dos livros de histórias.
- Eles se tornam pessoas de carne e osso.
- Com (muitos!Defeitos e complexidades.
- O roteirista fez o mesmo com A Favorita.
- Mas aqui ele parece elevar tudo ao máximo de seu poder.
- O resultado é um corte de caos.
- Onde os vasos quebrados no uivo de “Huzzah” são misturados com imoralidades É um mundo mais pesado do que o de Dickinson.
- Por exemplo.
- Que também se propõe a imaginar como era a vida de um personagem famoso?ou seja.
- Sem prestar muita atenção a uma biografia correta.
- Isso.
Seu texto nem sempre funciona, ele muitas vezes usa palavrões ou piadas sobre pênis, como se fosse sua marca registrada, investindo em uma ironia crua que não é apenas engraçada a longo prazo, a primeira vez que até faz você rir, mas a quinta, se torna clichê. Outra falha surge em seus dois primeiros episódios, que apostam fortemente no embate da realidade entre o romantismo de Catarina e a imbecilidade de Pedro. Os abusos do protagonista, tanto físicos quanto mentais, acabam atraindo mais atenção do que a própria sátira?? Isso pode assustar um espectador desavisado.
Uma vez que Catarina começa a jogar, incluindo sua posição na quadra russa, a série encontra seu caminho. Ela é inocente, mas inteligente, ambiciosa pelo poder que está nas mãos de seu marido inútil. amor, recebe as lições necessárias da realidade, e é um grande processo a seguir?Mesmo que haja muitos episódios, é por isso que há sempre uma sensação de que algumas decisões foram tomadas apenas para manter a história, porque tem tempo integral.
Entre os exageros de sua história, o que realmente favorece o sucesso de O Grande é seu elenco. Surpreendente com excelente timing cômico, Elle Fanning mistura ironia e drama, criando a heroína ideal, sabendo medir a inocência e a juventude, com sua inteligência e poder. Ao mesmo tempo, é claro como Nicholas Hoult se diverte como imperador. É um papel tão difícil de desempenhar, requer infantilismo e ignorância (ambos), mas eles ainda podem ter empatia com o personagem?O cenário deve nos lembrar o quão brutal e terrível às vezes é, para que possamos entender novamente por que Catarina precisa tirá-lo do poder. Quando vocês dois estão no palco, é impossível sair da tela com os olhos.
Quem também rouba o show é Phoebe Fox no papel de Marial, uma empregada que já foi mulher, mas que ficou sem roupa por causa de seu pai estúpido, tem acidez em seu discurso e aproveita cada momento que o roteiro fornece, outra personagem feminina que impressiona é Elizabeth (Belinda Bromilow), que continua andando na calçada entre loucura e precisão. Sacha Dhawan parece bem diferente como um intelectual tímido, enquanto Sebastian De Souza é apenas encantador no papel do amante de Catarina Leo.
No geral, todo o elenco trabalha porque aceitou a proposta maluca do show, sem ter medo de pular nas situações mais ridículas e absurdas possíveis, adicioná-la com um visual impecável (especialmente em trajes que acompanham a evolução de Catarina) e O Grande aparece como uma opção intrigante. Não é uma maratona fácil, pois seu humor pode se cansar rapidamente, então verifique mais devagar, pois é mais funcional para o público. Afinal, não atinge a sutileza fatal de A Favorita, mas traz algo que você não verá em nenhum outro lugar.