Em Ainda temos a imensibilidade da noite, o diretor Gustavo Galvo vai além da conhecida relação de amor e angústia com a música tão discutida no cinema, propõe, mesmo superficialmente, uma reflexão sobre o aspecto comercial da arte, e problematiza a caracterização cultural desenfreada dos grandes centros urbanos. Ao adotar Brasília e Berlim como cenário para a carreira da protagonista Karen (Ayla Gresta), Galvão desperta uma série de leituras sobre o mundo contemporâneo, não apenas em termos de produção artística, mas principalmente nas dores das relações, pressões sociais e aspirações. Profissionais. Desmotivada pela cena musical brasileira, Karen viaja para Berlim com a promessa de uma nova vida, em uma cidade onde a qualidade artística é devidamente reconhecida pelo público. Como qualquer mudança, Karen também está imbuída de idealizações, que inevitavelmente. . .
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