Quem vai ao cinema ver a modelo Gisele Bündchen em sua estreia em Hollywood ficará desapontado. Ela interpreta Vanessa, a líder de uma gangue de mulheres, que estrela em arrombamentos e arrombamentos espetaculares. As duas mulheres que salvaram “TAXI” de um desastre total têm o nome de Queen Latifah e Ann-Margret. A primeira é Belle, uma taxista negra, nova nas ruas de Nova York. A segunda é a mãe alcoólatra do desajeitado policial Andy (Jimmy Fallon), que, apesar das ordens do patrão, resolve, com sua “companheira” Belle, os crimes da gangue luso-brasileira. Digo isso porque um dos incrédulos ruivos tem um sotaque além do mar. Ainda há cenas de perseguições de carros nas ruas da “Big Apple”. Falta diálogo que exala uma espécie de humor. Os poucos bons momentos do filme dizem respeito à personagem Queen Latifah, que é engraçada por natureza. A impressão que ficou é que o diretor Tim Story deu aos atores a seguinte instrução: entrem e improvisem. A trilha sonora é boa, especialmente quando a música “This Will (Everlasting Love)” de Natalie Cole é usada para fazer o policial naturalmente temeroso Andy cantar como fazia quando criança e triunfar. para dirigir o táxi de Belle. Gisele Bündchen é maravilhosa . . . de boca fechada. Quando ele decide balbuciar uma palavra, seja em português ou inglês, a máscara cai. É mais um exemplo vivo da “loira burra”.
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