Uma noite, sete anos atrás, Rafael chegou em casa do trabalho e descobriu que era procurado por pessoas que não conhecia, a criança fugiu imediatamente, sem olhar para trás, daquele momento em que sua vida mudou, como se naquela noite ele nunca tivesse feito isso. Um dia, em torno de um incêndio improvisado perto de uma fábrica, ele decide confiar sua jornada a um estranho que teve uma experiência semelhante, também marcada pela violência, vício e miséria. O relato íntimo de Rafael encontra o testemunho coletivo de toda uma nação oprimida. pobreza, repressão policial e corrupção institucional.
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- Assim como a Arábia.
- Sete anos em maio tem um tema específico de estudo; estamos falando de uma classe social marginalizada.
- Que é sempre tratada com truculência.
- Ignorada.
- Violada.
- Afonso Uchca continua costurando seu cinema em torno dessa mesma narrativa e objeto de estudo.
- Construindo não só um tema fluido e sempre com adições.
- Mas também pungentes.
- As feridas suavemente.
- Sem suavizar a história que conta e abrir o real O apagamento das vozes marginalizadas abre-se desde a primeira cena deste meio de 42 minutos até o último.
- Especialmente na escolha da fotografia e encenação.
- A cena com uma fotografia deliberadamente sombria destaca uma primeira mistura de ficção e documentário que dá o tom desta investigação sobre a falência do Estado e como o desaparecimento nunca é questionado.
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