Selfie

Se, em sua definição, o documentário é “a apresentação de uma visão da realidade através da tela”, é curioso que Selfie supere essa ideia. Como isso é possível? Graças ao método utilizado pelo diretor Agostino Ferrente, que dá sua câmera a dois adolescentes, Alessandro e Pietro, para garantir a autenticidade. Os jovens são o reflexo de uma geração que vive com violência todos os dias em um bairro de Nápoles, itália. E o que captura a câmera, não ferrente, mas a dos dois meninos, é o processo de representar um cenário complexo. O trabalho do diretor é mais como uma companhia distante para personagens jovens, não exatamente um guia, Ferrente só dá as coordenadas do uso da câmera, e o resto pertence a Alessandro e Pietro, no sentido de contar suas experiências e explorar a cidade. Juntos, a câmera não é mais o olho do diretor, montagem, por outro lado, . . .

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