O prazer resultante de um crime perfeito é um assunto que cobriu os mais diversos artistas, desde Hitchcock e sua festa diabólica até a recente Casa que Jack construiu, do sempre malvado Lars von Trier. Em O Secreto, de Davi, escrita e dirigida pelo debutante Diego Freitas, a canção é abordada sob uma perspectiva contemporânea: um jovem estudante, um voyeur aberto, decide filmar os assassinatos que cometeu, pelo puro prazer de se ver eterno. Se o nascimento de um serial killer é uma proposta interessante em si mesmo. É uma pena que tal ideia seja diluída tanto em uma imensão de sub-temas (e propostas) tão mal executadas. Ao longo de O Segredo de Davi, o excesso chama a atenção: as explosões de raiva do protagonista Nicolas Prattes são sempre um passo acima, dificultando (o suficiente) coesar o personagem; a trilha sonora extremamente clichê insiste em provocar uma tensão artificial risível . . .
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