Ronin, 47

Kai (Keanu Reeves) é um homem métis que vive em Ako desde criança, ainda sob a proteção de Lorde Asano (Min Tanaka), por mais que tenha vivido lá por muitos anos, ele nunca foi aceito por Oishi. (Hiroyuki Sanada), o líder dos samurais. Um dia, o xogum Tsunayoshi (Cary-Hiroyuki Tagawa) visita Ako e leva Lorde Kira (Tadanobu Asano), que tem um pacto secreto com uma bruxa (Rinko Kinkuchi). conspirando contra Asano e derrubando Oishi em desgraça. Um ano depois, a filha de Asika, Mika (Ko Shibasaki), deve se casar com Kira. Tudo o que Oishi tem que fazer é pedir ajuda a Kai, que sempre teve um forte sentimento por ela.

Era uma vez um país dividido, onde províncias rivais tinham samurais como defensores, este poderia ser o início de 47 Ronins, já que o enredo básico do filme é inspirado por uma famosa lenda local de séculos atrás, no entanto, por mais que a história tenha um tom épico, típico das grandes aventuras que povoam as boas lendas, a verdade é que tudo é apenas uma boa desculpa. Em nenhum momento do filme o diretor Carl Erik Rinsch consegue transmitir ao espectador o significado de tais atos nobres, diminuindo a tradição japonesa para que se torne um mero recipiente vazio. É através da exploração de elementos típicos da cultura local sem lhes dar o peso dramático necessário, que o filme assume a pior face de Hollywood: aproveitando a cultura de outras pessoas para distorcê-la a ponto de parecer uma mera caricatura. O filme dá exemplos disso para a montanha. Começando com a cerimônia. . .

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