Por mais que seja um filme feito com pesadas restrições orçamentárias, tendo deixado o jornal sozinho pela força do crowdfunding, é difícil entender algumas das eleições do diretor André Maropo. O primeiro refere-se à opção docudrama de contar a história de Paulo de Tarso, que leva a um filme muito esquizofrênico em relação à narrativa e estética: se o aspecto documental toma um caminho firme através da narrativa off-the-record misturada com entrevistados e imagens dos locais representados, a ficção O lado discorda de interpretações às vezes exageradas ou às vezes sem sentido em um cenário chave cromático completo deficiências técnicas. Difícil levar a sério, não importa o tópico que você venha com.
Até mesmo a proposta de Paulo de Tarso e a história do cristianismo primitivo valem a pena: evocar o caminho feito por um dos principais discípulos de Jesus Cristo após sua morte, contando não apenas sua conversão, mas sobretudo sua peregrinação por grande parte da Ásia e também pela Grécia e Roma, então o centro do mundo, pois este Maroo opta pelo domismo extremo , baseado em uma narrativa burocrática na linguagem antiquada, que aliena o espectador não apenas pelo ritmo dado, mas sobretudo pelo caminho. Soma-se a isso o raciocínio confuso adotado, sem delinear uma cronologia clara, nem mesmo a própria transformação de Saul em Paulo, apresentada com buracos, ou mesmo confundindo informações históricas com crenças religiosas, o que também é altamente questionável.
- Para dar suporte visual ao que foi dito.
- O diretor insere um punhado de cenas aleatórias nos lugares mencionados na narrativa.
- Variando entre a contemporaneidade das imagens – o que parece inútil.
- Porque não corresponde ao tempo contado – e a dupla.
- Naufrágio / paisagens – o que traz pouco.
- Pelo absoluto desreconheciente em relação aos lugares mencionados e ao desinteresse do filme indo além da mera nomeação.
- Até valeria a pena notar o esforço feito para visitar esses lugares para gravar as cenas mostradas.
- Mas os créditos finais indicam que grande parte do material veio da própria Internet.
- Ou seja.
- Nada mais do que o trabalho feito em qualquer mesa de edição.
- Edição de imagens de outras pessoas.
- Sem mencionar a óbvia literalidade do que é mostrado com o que é dito.
- Subestimando a capacidade do espectador de fazer qualquer tipo de analogia.
No entanto, embora a seção documental represente vários problemas na condução da história, ela permanece de longe a melhor do filme. A pobreza da seção fictícia é impressionante, aberta em todos os momentos em que os atores aparecem no palco, seja o rosto preto heslicoso de Alexandre Galves (e altamente questionável), ou mesmo artificialidade em qualquer performance. Até Caio Blat parece extremamente exagerado, em suas duas únicas cenas do longa-metragem. Atenção especial para a sequência ridícula da criança caindo pela janela. em termos de narrativa, execução, técnica ou interpretação.
Em meio a tantos erros, Paulo de Tarso não tem nada além de total insignificância. Mesmo aqueles que querem elogiar na sala escura vão achar difícil se conectar com o longa-metragem, há tantos elementos que impedem o espectador de ver o conteúdo. Um filme muito ruim, que não apresenta a história desejada satisfatoriamente e sempre def desvia seu curso em uma absolutamente sesaches, apenas para destacar uma suposta perseguição de cristãos por grupos muçulmanos extremistas sem apresentar qualquer evidência ou evidência que não seja mera narrativa.