rainha de copas

Rainha Cups é um daqueles casos em que o espectador é capaz de antecipar algumas das graves consequências geradas pelas ações dos personagens, mas isso não torna o processo menos impactante, muito pelo contrário. Quando bem utilizado, o recurso narrativo do Tempo de Avanço para mostrar um final trágico pode ser ainda mais tortura, pois estamos cientes de que não importa quanto tempo esperamos um resultado diferente e menos cruel, o destino dos personagens já está selado. Na coprodução sueco-dinamarquesa, a diretora May el-Toukhy nos guia magistralmente através de uma trajetória agonizante, revelando nosso desamparo aos acontecimentos e provocando uma série de sentimentos contraditórios que nos forçam a reencontrar nossos próprios valores. Anne (Trine Dyrholm) é um reflexo de tudo o que idealizamos em termos de realizações pessoais e profissionais e moralidade. É extremamente competente e. . .

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