Há pouco mais de dois anos, a Ku Klu Klan foi abordada no cinema do grande Infiltrado na Klan. A visão de Spike Lee sobre a organização supremacista branca é cirúrgica e recompensada por mostrar seus membros como extremamente consumidos por seu poder em favor da violência e da intolerância. Já em Raça e Redenção, o espectador pode se surpreender com a forma como o personagem do presidente da KKK, Sam Rockwell, é retratado. A surpresa pode vir de ambos os lados. Pelo lado positivo, o personagem é humanizado a altos níveis, transformando a própria KKK em um grupo que pode ser composto por pessoas boas ou que, em algum momento, pode ser “libertado” desse estilo de vida. No entanto, este também é o lado negativo do filme, pois a eliminação daqueles que usam a violência para se opor aos direitos civis traz um tom dissonante demais para ser considerado natural.
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