Surpreendente! Um pouco menor que os outros, mas ainda assim fabuloso. Este filme provavelmente será o início de uma série de filmes, e há muito mais aqui. O filme mantém suas raízes com elogios, afinal a dupla de roteiristas é a mesma dos três filmes anteriores, que era a principal do filme, já que muitas características dos anteriores ficaram por conta da dupla Ted Elliott e Terry Rossio. E nesta quarta parte a dupla respira novos rumos para a série sem descuidar do bom humor com as piadas animadas e picantes e focar ainda mais na ação enquanto ainda contribui com algo novo. Uma das principais coisas que perdi aqui foram mais cenas e batalhas no mar. A maioria das cenas foi ambientada no meio da floresta, dentro de cavernas assustadoras, dentro de barcos, em praias, etc. , mas a sensação que tive foi de que batalhas mais espetaculares estavam sendo travadas em mar aberto. O filme de fundo é mais ou menos o mesmo, com a diferença que neste trabalho vemos um domínio muito maior de Johnny Depp que reina em tudo com seu Jack Sparrow, e agora ele é soberano já que não tem que dividir a atenção com Keira Knightley, Orlando Bloom e porque não, com os engraçados Ragetti e Pintel. Aqui, Depp domina ainda mais seu personagem, tanto que nos mostrou uma versão mais arriscada, um pouco mais contida e menos “afetada” de Sparrow, mas sem descuidar do que o tornou tão popular. Ainda assim, ele foi muito ajudado por grandes atores coadjuvantes que apenas contribuíram para o filme, como a bela Penelope Cruz, o grande Geoffrey Rush e o ameaçador Barba Negra de Ian McShane, bem como Astrid Berges-Frisbey como a linda e deslumbrante Serena. Como os demais filmes, este traz muitos personagens e figurantes, reviravoltas estratégicas, perseguições e fugas da fantasia, do humor e de elementos sobrenaturais, muito interessantes, como as sereias vampíricas, para a mitologia centrada na fonte da juventude, entre outros. . Por falar em sobrenatural, esse filme é o que mais se move desse lado, mostrado principalmente em seu cenário mais sombrio e sombrio, que aliado a uma direção de arte impecável com crânios, teias de aranha, cavernas arrepiantes, esqueletos etc. , ajudaram a aumentar o suspense ainda mais ao longo deste filme. Nova viagem. É importante destacar que apesar do lado sobrenatural muito mais explícito, o filme tem o mérito de poder entreter em momentos diferentes. Também é interessante ver Jack Sparrow com seu amor passado e sua situação não tão bem resolvida. O filme também é pautado pela vingança pessoal (Angélica e Gorrión e Barbosa com Barba Negra), além da interessante disputa entre ingleses e espanhóis para chegar à Fonte da Juventude. É interessante como as tramas laterais colidem conforme a aventura se aproxima do objetivo do outro (alcançar a Fonte). Quanto aos aspectos técnicos, vemos mais uma vez uma direção artística competente, figurinos impecáveis e uma fotografia mais dark e mais adequada ao clima que pretendíamos mostrar ao filme. O que tem ajudado muito é que grande parte da equipe técnica é a mesma dos filmes anteriores, e aqui também menciono o retorno à trilha sonora do sempre perfeito Hans Zimmer. Já Rob Marshall (Chicago, Nine, Memoirs of a Complaint), sem dúvida fez um ótimo trabalho, sabendo reter as características do DNA da série e contribuindo com elementos com sua própria habilidade, sendo assim um substituto ideal. para Gore Verbinski. É um filme que leva com maestria as aventuras de Jack Sparrow, e que apesar de cenas menos épicas que as anteriores, traz algo novo e muito interessante. Para os fãs da série, como eu, isso vai agradá-los e só vai nos deixar esperando por novas imagens. Ótimo filme, imperdível!
Dez
- Piratas do Caribe 4 é um filme desinteressante.
- Uma típica aventura episódica.
- Que também não tem o sentido de aventura dos dois primeiros filmes da franquia.
- Carece de cenas de ação.
- E as poucas cenas que o filme contém.
- Não acrescentam absolutamente nada de novo.
- O roteiro é previsível.
- A encenação não tem a mesma firmeza com que Gore Verbinski dirigiu a trilogia.
- A música é mais solta.
- O CGI do filme não tem a mesma qualidade dos anteriores.
- Nem mesmo o carismático Jack Sparrow.
- Mantém o nível de excelência.
- Aqui o desgaste já é evidente.
- Até porque o personagem é o centro e o fio condutor da história.
- Johnny Depp tem bagagem suficiente para levar a franquia adiante.
- Na verdade.
- Foi ele quem fez a franquia funcionar tão bem.
- Mas para que isso acontecesse.
- Seriam necessárias notícias e roteiros mais interessantes.
- Além de um direcionamento mais ousado.
- E.
- Infelizmente.
- Só temos uma aventura aqui sem peso ou consequências dramáticas.
- Nem mesmo um vilão poderoso que temos.
- Barba Negra parece ser cruel e imponente em teoria.
- Mas na prática ele não é um vilão ou rival memorável.
- Do alto de Jack Sparrow.
- Como Davy Jones ou Barbossa competiam.
- O melhor do filme é a presença de Penelope Cruz.
- Que além de ter uma boa química com Depp.
- é a nova personagem mais interessante do filme.
- O resto não é nada.
- Em termos de escala.
- Fotografia e produção.
- O filme já não parece tão bom.
- Tudo está numa escala muito menor e despretensiosa.
- Aventura típica e intransigente sem peso dramático ou grandes consequências dentro da franquia.
- Para mim.
- O filme mais fraco da franquia.
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