Como o Brasil passa por um dos momentos políticos mais complicados desde o golpe de 2016, um projeto cinematográfico nacional é muito bem-vindo, buscando dissecar o peso da mídia sobre a degradação democrática do país, o diretor J. I. Murat e o codiretor Miguel Antunes Ramos se oferecem para lembrar de 2013, quando a crise eclodiu, confrontando o discurso oficial das redes hegemônicas (Globo, Record, Bandeirantes) com o ponto de vista do jornalismo alternativo, como o M-da Ninja. é fazer um “filme de montagem”, um projeto de apropriação de materiais. Sem capturar suas próprias imagens para o documentário, os cineastas coletam muitos vídeos dos arquivos da TV e internet. A distinção entre eles é óbvia: enquanto buscam desqualificar movimentos sociais e apoiar a brutalidade policial, jornalistas progressistas denunciam a manipulação . . .
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