O sexto sentido: opinião

O sexto sentido 1999? Uma obra-prima de filmes de terror psicológico! Outro dia estava me perguntando qual seria o próximo filme a criticar, existem muitas opções, tanto ruins quanto ótimas. E desta vez optei por um chiclete comprido, que todo mundo já ouviu falar, mas nem viu, esse filme que tem frases memoráveis ​​que o tornam cult, faz parte da cultura pop como patrimônio histórico do cinema. É o caso de O Sixth Sense, um filme que me lembra da minha infância, dessa vez fui até a locadora de VHS (é novooo) com colegas de classe e só assistimos para desafiar nossos sentidos! Quem nunca fez isso? O Sexto Sentido é um drama americano de 1999, escrito e dirigido por M. Night Shyamalan e estrelado por Bruce Willis e Haley Joel Osment. Foi um dos filmes que encerrou os anos 90 em alta, claro que teve outros grandes sucessos. Mas foi um daqueles filmes tão reverenciados que na época só se falava por sua popularidade cinematográfica de alta qualidade. A trama começa com cartazes que aparecem no meio do nada, um nada muito negro, que desaparece quando os primeiros raios elétricos de uma lâmpada acesa aparecem muito lentamente. O psicólogo infantil Malcolm e sua esposa chegam a uma cerimônia de premiação por seu trabalho; Para completar a comemoração, eles decidem ir para casa e curtir um pouco juntos, mas ouvem um barulho na casa e percebem que não estão sozinhos. O intruso em questão é um homem muito decadente e doente, um paciente de quem Malcolm cuidou quando criança, mas não pôde ajudá-lo. Ele é atormentado por vozes e culpa o psicólogo por continuar a viver transtornado, Malcolm tenta falar, mas o velho não aceita, atira nele e depois se suicida. O filme conta a história de Cole (Haley Joel Osment), um menino que tem um dom muito especial para falar e ver os mortos. O problema é que ele não aceita essa capacidade e vive atormentado, sombrio e solitário, não tem amigos e nem insiste em tê-los porque acha isso muito raro. O que eles vão pensar de mim se souberem que estou falando com os mortos? Esta é uma das principais questões de Cole. A mãe do menino acredita que o filho tem transtorno mental, além de especular que o filho está inventando histórias de mortos para chamar atenção. Do nada surge a figura do psicólogo infantil Malcolm (Bruce Willis) que ajuda a criança a descobrir a causa deste trauma e a superá-lo. O problema é que Malcolm desconfia de sua própria capacidade de trabalhar neste caso porque o acha bastante complexo. Mas com todas as dificuldades, ajude o menino de forma decisiva. É durante a trama que descobrimos que Cole realmente vê e fala com os mortos, e o psicólogo está tendo problemas em seu casamento. Entre as cenas, medos inesperados, como quando a criança vê uma criança morta passando pelo corredor de sua casa, é para exaltar nosso batimento cardíaco. Toda a história do filme é bem focada, mesmo por quase duas horas de filme aguardamos a revelação final, ou seja, as sutilezas que são expostas ao espectador para perceber o muito óbvio e ao mesmo tempo oculto. Esta é uma das marcas dos filmes de M. Night Shyamalan em todos os seus filmes, com revelações surpreendentes, histórias de suspense e terror com toques de drama. Sem dúvida, O Sexto Sentido foi o filme que elevou Shyamalan ao status de estrela, um dos favoritos do cinema. Obviamente, os mortais não só vivem na glória, como também tiveram seus fracassos, como em A Dama da Água, considerado o pior filme de sua carreira. Mas isso não atrapalha muito seu talento, um índio de nascimento soube compor elementos de misticismo em suas produções à maneira oriental. Tenho certeza de que O Sexto Sentido foi o seu melhor filme, é um filme de escolha, um que você assiste e nunca se cansa, mandando um fax para você pensar nas pequenas coisas. Ele também escreveu o roteiro, discursos bem precisos, diálogos um tanto sombrios, cortes de câmera logo no início do medo, e uma trilha sonora bem composta foi um grande sucesso. Apesar de seu pequeno orçamento, arrecadou uma bilheteria massiva, prova de que bons filmes não precisam de grandes produções, mas de ideias inovadoras. Depois deste grande clássico, ele mais uma vez pôs fim ao seu talento com Closed Body and Signs. O elenco também foi bem distribuído, o comediante Bruce Willis é indiscutível, acostumado a vê-lo sempre em ação e batendo filmes como a saga Duro de Mata (clássica e de sucesso até hoje) simplesmente surpreende por compor um personagem muito mais humano. Homem complexo, trabalhando em um campo complexo, o incômodo que experimenta ao atuar é perfeito. Mas realmente durante o filme, todo mundo que rouba a cena e se torna o centro da série é Haley Joel Osment. Como espetacular é a palavra correta a ser usada aqui, Osment era na época um daqueles atores infantis de talento e sofisticação crescentes. Ele é simplesmente um talento brilhante, o menino da sua idade aos 10 anos expirou o que faltava naquela época? originalidade. Não há necessidade de nenhum esforço de palco ao longo do filme, Osment faz o trabalho. Concluindo, O Sexto Sentido é um filme perfeito, em todos os sentidos não há tramas muito altas, mas a fotografia escura e nebulosa dá um arrepio. A maquiagem fantasma acentua ainda mais o frio, sim o frio nos acompanha ao longo do filme! É como se o diretor nos dissesse que um sopro de gelo envolve o mundo humano e que todos temos um sexto sentido. Enfim, O Sexto Sentido veio renovar o cinema que estava estagnado, redefiniu e formou um novo tipo de suspense, o dos medos sinceros e não forçados. E afinal algumas pessoas já estão mortas, mortas por dentro, é a isso que o filme nos expõe! Eu literalmente recomendo em todos os sentidos, assistir a um dos melhores finais de filme de todos os tempos! É um clássico, uma obra-prima para a eternidade! Bjoss! Até! Janie Maia Cunha

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