O Físico: Avalia o AdoroCinema

Há uma controvérsia sobre O Physico, que vai além da qualidade do filme: a tradução brasileira de seu título original, o médico, o título original, uma vez traduzido para o português seria O Medico, mas também é o título do livro de Noah Gordon no Brasil, o que levanta a questão da fidelidade ao material original. Além disso, há quem defenda essa tradução, pois no tempo que apresenta a história, não havia médicos verdadeiros e as pessoas que se dedicavam ao manejo de Doenças eram, de fato, chamadas de físicas, ou seja, físicas. Além das questões linguísticas, a verdade é que o longa-metragem dirigido por Philipp Sthzl traz uma abordagem interessante para um assunto raramente visto nas telas de cinema, mas que falha por causa dos exageros e clichês presentes ao longo da trama.

O começo disso vem à vida. Em meados do século XI, na Inglaterra, as poucas pessoas que se dedicaram à arte da cura enfrentaram as mais diversas dificuldades, seja pelo conhecimento do próprio corpo humano ou pela crença popular em seus remédios e métodos. Esse cenário, típico da Idade Média, reflete o momento em que a Igreja tinha tanto poder na vida das pessoas que dificultava a própria evolução da sociedade, uma vez que aqueles que abriam e disseciavam corpos humanos eram considerados heréticos e condenados à morte. , que dura cerca de 20 minutos, chama a atenção justamente para seu tom realista e até histórico, bem caracterizado e interpretado. O problema vem a seguir.

  • Como personagem principal.
  • Rob Cole (Tom Payne.
  • Burocrático).
  • Quer saber mais sobre medicina (quase inexistente).
  • Ele planeja viajar para a outra parte do mundo conhecido.
  • A Pérsia.
  • Onde ele pode estudar com um médico renomado.
  • Chamado Ibn Sina (Ben Kingsley.
  • Apático e repetindo-se em outro personagem asiático).
  • Que estava fazendo algo revolucionário: administrar um hospital.
  • é de lá que o filme começa a apelar para todos os tipos de clichês dramatúrgicos: apresenta as dificuldades de The Crossing.
  • Cria um triângulo amoroso não desenvolvido.
  • Traz colegas de classe que logo enfrentam o novato bem-intencionado.
  • Um xá muito egoísta e arrogante e ainda uma doença perigosa que se esconde.
  • A Peste Negra.
  • Rob ainda tem o poder de prever quando as pessoas estão prestes a morrer.
  • Dando-lhe uma chance de tentar resolver a doença antes que seja fatal?Um presente que o Dr.
  • House adoraria tê-lo à mão.

Diante de tantos estereótipos, nenhuma qualidade pode resistir, especialmente quando a performance da Pérsia é tão visualmente ruim, especialmente a direção artística, que alimenta ainda mais a sensação constante do filme B. Cortes repentinos presentes no longa-metragem, resultado da redução da duração do filme em 36 minutos pela distribuidora brasileira É fácil ver de onde essas cenas vêm, especialmente no momento da travessia para a Pérsia?Há um grande salto entre o início de Londres e a chegada ao Egito.

Ao optar pela história fácil do triângulo amoroso em detrimento de uma possível crítica ao ideal predominante que impedia o aprofundamento da pesquisa do corpo humano e, portanto, o aprofundamento do conhecimento, torna-se muito pequeno e está longe do que seu início envolveu. Especialmente porque ele insiste em deixar de lado o fundo realista para investir em um lado metafísico, como se Rob fosse um mutante com poderes que o ajudam a seguir seu dom natural de curar pessoas. Está bem ali.

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