O Exorcista: Crítica

E um dos filmes de terror mais temidos da história do cinema? O que é assustador? Que suas imagens permeiam nossos olhos e nossa memória por dias, semanas ou talvez um pouco mais? Com 40 anos de vida e uma imagem envelhecida, “O exorcista” é mais do que um marco na história da filmografia de terror; é uma obra que permanece atual e tremendamente aterrorizante depois de tantos anos e tantos outros filmes projetados para aterrorizar através de sofisticados efeitos especiais e cenas que poderiam deixar qualquer glutão sem apetite por 24 horas. Para iniciar a conversa, “O Exorcista” traz uma boa história, adaptada de um livro coerente e dramático. Por sua vez, o livro foi baseado em eventos reais. Embora o filme tenha focado nos aspectos aterrorizantes do livro, deixando o lado mais dramático e profundo da obra literária em segundo plano, podemos ver claramente alguns conflitos muito interessantes na versão cinematográfica, como a perda. da fé do Padre Karras; seus dramas de consciência em relação à falecida mãe (este drama é muito bem aproveitado pela legião demoníaca que Regan tem, uma doce menina de 12 anos). “O exorcista” fala de culpa e expiação pelos pecados do mundo, através dos inocentes. Ele também fala sobre a descoberta da fé por meio de uma experiência terrível: a mãe de Regan passa a acreditar e confiar em Deus, indicando que o Bem sempre triunfa sobre o Mal. A fé do padre Karras ressuscita e realiza um ato de extremo amor para defender a possuída. . “O Exorcista” também homenageia o público, por meio do personagem do policial que investiga a morte do cineasta na casa de Regan. Essa referência deve passar despercebida em meio a cenas horríveis como o vômito verde e o infame envoltório da cabeça. Pelos padrões da época, o filme se destacou em efeitos visuais e teve um elenco forte. Apesar do poderoso tema de “O Exorcista”, muito do medo que ainda desperta vem mais das imagens. “O Exorcista” é um filme direto, sem grandes metáforas e extremamente visual. Se em “O bebê de Romero”, por exemplo, tememos mais o que não vemos nem ouvimos, mas o que imaginamos e deduzimos, em “O exorcista” o que nos assusta é o que vemos. É um filme muito mais sensorial do que intelectual, ao contrário da obra-prima de Polanski. Independentemente da crença ou descrença de quem a assiste, é difícil ficar indiferente a esta obra que já se tornou um clássico do gênero.

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Um visitante

-Filme revisado em 3 de janeiro de 2016 -Classificação 10/10 Não há como ver ou mesmo falar sobre “O Exorcista” sem lembrar os curiosos acontecimentos que ocorreram ao redor do set. A grande peça central desta atração. O diretor conseguiu trazer à tona o que havia de melhor em cada um do elenco e fez algumas atuações memoráveis. Diz a lenda que ele até chegou “elétrico” aos sets e exigiu muito esforço de todo o elenco. Jason Miller. Sem falar que o estúdio era abençoado todos os dias por um padre e, misteriosamente, morreram oito profissionais envolvidos nas filmagens. Para esses casos, este filme pode ser considerado um dos melhores filmes de terror já produzidos. A história pode ser dividida em duas partes totalmente diferentes. O primeiro, podemos nos concentrar na vida de mãe e filha. Onde são vistas muito felizes todos os dias, mesmo que sejam abandonadas pelo pai e pelo marido. Chris (Eller Burstyn) é uma atriz renomada, que está em plena atividade, fazendo mais um filme de sua carreira Regan (Linda Blair) uma garota adorável, ainda vivendo o espírito jovem, daquelas que ainda sonha com o Príncipe Encantado. e o que será quando ele for Outro personagem interessante e fundamental é Jason Miller, que vê o pai Karras, que começa a ter problemas com a mãe, que acaba tendo sonhos surreais todos os dias. A partir desses pontos e personagens, podemos curtir o trabalho com muito medo e angústia na próxima cena. Friedkin prepara o filme com perfeição dependendo de como a história se desenrola. O maior exemplo disso é quando surgem os problemas do jovem Regan. A cada nova maquiagem de Linda Blair, a saturação da sala onde as melhores cenas acontecem também muda. Podemos ver também um ambiente mais escuro, de onde podemos ver objetos escondidos no canto da tela, o que nos deixa maravilhados, se realmente transparece, ou se é a nossa imaginação. Mesmo depois de tantos anos, “O Exorcista” é um filme a se respeitar, um dos pioneiros do gênero e de que gostou muito quando foi lançado.

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