O comediante Sacha Baron Cohen era famoso por seu humor corrosivo, politicamente incorreto, deliberadamente rude e vulgar. Em Borat e Bruno, ele colocou suas piadas à prova da realidade, confrontando pessoas que às vezes nem sabiam que faziam parte de um filme. explorando o mecanismo de piadas e câmeras escondidas. Além do constrangimento do tema, a forma também era eticamente questionável, como nunca explicava ao espectador onde a realidade terminava e onde a encenação começava. Se o conceito era questionável, pelo menos era, consistente, e tinha o mérito de explorar até o fim. . . propósito de paródia à distância, para recusa de identificação?Afinal, que americano iria querer se reconhecer nos personagens ignorantes e patéticos mostrados na tela?Mais do que divertido, Borat e Bruno eram perturbadores, e eventualmente refletiam sobre a cultura americana. . .
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