Uma planta carnívora devora um pequeno inseto. A metáfora introduz da forma mais clara possível o ideal de carnificina proposto em O Banquete, brasileiro a portas fechadas que reúne ao redor da mesa vários peões de fracassos sociais brasileiros: o editor de um jornal, um colunista, um advogado, uma atriz, o povo. (representado por um garçom), um crítico de arte. . . Juntos, são insultados e seduzidos, ameaçados e beijados. O encontro é perto de um assassinato, de acordo com a primeira eventualidade. Daniela Thomas está feliz em fazer um “Filme de Personagem”, entendido como uma ação movida apenas pelo diálogo, com quadros colados nos rostos dos convidados. O palco é uma metralhadora verbal: Nora (Drica Moraes) e seus convidados enchem a boca para falar sobre vaginas, depois Platão; sobre os pênis eretos, em seguida, em Sócrates. Intelectualidade brasileira. . .
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