Noite sem fim

Jimmy Conlon (Liam Neeson) é um atirador de elite da máfia que sempre foi leal a Shawn Maguire (Ed Harris), que ele conhece há décadas. Seu passado o levou a se distanciar de seu filho, Michael (Joel Kinnaman), que vive com sua esposa e filha. Michael tentou ser um boxeador profissional, mas não teve sucesso nos esportes e agora trabalha como motorista de limusine. Um dia, enquanto trabalhava, ele leva dois traficantes para Danny Maguire (Boyd Holbrook), filho de Shawn. Danny mata os dois e, depois de perceber que Michael viu um dos mortos, começa a persegui-lo. Jimmy consegue matá-lo mais cedo, o que incita a fúria de Shawn, que agora quer que Michael morra para que seu ex-parceiro sinta o mesmo que ele.

Mordido pelo mosquito do sucesso após uma busca implacável, Liam Neeson tem embarcado cada vez mais nos tipos de ação e suspense. Ele se tornou uma espécie de “Charles Bronson moderno”, alimentado por seu potencial dramático como ator, que em alguns casos também acabou apontando o quanto seu talento é desperdiçado. Noite Sem Fim é outro caso em que isso é explícito. É verdade que o início do longa-metragem é promissor. Ver Neeson bêbado e longe do Papai Noel é divertido, mesmo que seja uma cena muito rápida. O filme logo sai para a apresentação de personagens principais estereotipados: o respeitado chefe (Ed Harris), o filho irresponsável e imprudente (Boyd Holbrook), o decadente capanga (Neeson) e o filho que revela seu pai (Joel Kinnaman). É esse quarteto que lidera o enredo, a partir das idiossincrasias de cada um, de uma forma muito previsível, algo interessante construído pela podridão. . .

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