A banalização da violência hoje, com suas mortes e vandalismo em todos os momentos, fez desaparecer a figura do ladrão de classe do mapa (e do cinema brasileiro), que aplica seus golpes baseados principalmente na decepção e na ponta de seus lábios. . Cabe ao diretor Mini Kerti, novo longa-metragem, salvar esse personagem no Rio de Janeiro no início do século XX, especificamente através do livro “Memórias de um Rato de Hotel”, de Joo do Rio. , uma figura mítica do crime cujo rosto ninguém conhece, mas suas façanhas são bem conhecidas, não apenas pelos roubados, mas também por não usar qualquer tipo de arma de fogo. Para construir esse personagem, o diretor acertou em apostar na caracterização detalhada de O Tempo Representado Há uma dificuldade técnica que chama a atenção, raramente vista nos filmes de época do cinema brasileiro, no sentimento. . .
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