Após a polêmica coletiva de imprensa dada pelo diretor Lars von Trier no Festival de Cannes de 2011, que culminou na entrega do bizarro título de persona non grata ao cineasta, Melancolia arriscou ser marcada pelo que aconteceu. Os restos mortais da situação permanecem, mas a qualidade do filme me faz acreditar que às vezes ninguém se lembrará da entrevista, enquanto muitos se lembrarão do longa-metragem. No caso de von Trier, as controvérsias passam (não foi a primeira), mas o talento continua. Alguém se lembra que o diretor enfureceu ambientalistas sacrificando um animal no set de Manderlay?O mesmo tem que acontecer agora na Melancolia, especialmente porque é um filme muito superior ao mencionado. Além disso, vamos direto ao ponto: o longa-metragem é uma pequena obra de arte, como tinha sido o antecessor do diretor, o tenso Anticristo, apesar de ser produções. . .
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