A julgar por este filme, comédias românticas representam mais do que um gênero cinematográfico: elas são um modo de vida. Identificar-se com a heroína de uma comédia romântica é acreditar no amor perfeito, nas forças do destino, superar adversidades, apostar em “Felizmente para sempre ?”ao lado de um príncipe encantado. A melhor representação desse otimismo não está na protagonista, mas em sua assistente, Whitney (Betty Gilpin), uma mulher chorando por quem o cinema serve acima de tudo como uma fuga para os problemas da vida. Whitney acredita que a ilusão é necessária para equilibrar o escuro. Os melhores momentos do Mega-Romântico são inicialmente, quando a cética Natalie critica os clichês do gênero: a luta das mulheres pelo homem ideal, o acessório gay que só serve para ajudar o protagonista, as câmeras lentas e a narrativa. . . .
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