Não é fácil fazer um filme como Manchester à beira-mar sem cair no melodrama, nove em cada dez diretores/roteiristas optariam por choro silencioso, por sequências desesperadas, mas este não é o caso do dramaturgo Kenneth Lonergan (Conte Comigo). Uma grande experiência no teatro, o cineasta evita momentos catárticos tanto quanto possível e cria uma atmosfera de angústia e tristeza tão reprimida que agita (e muito) o espectador. A trama gira em torno de Lee Chandler (Casey Affleck), um jovem de uma boa família que trabalha como zelador em um prédio de Boston. Um dia, ele descobre que seu irmão (Kyle Chandler) faleceu. Ele então retorna ao seu país natal para se despedir de seu irmão e cuidar de seu sobrinho Patrick (Lucas Hedges). Lee descobre que o irmão deixou a custódia de seu filho, mas que ele deve se mudar para sua cidade. O problema é que o trauma no passado de Lee o faz querer. . .
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A cidade foi chamada de Manchester até 1989, quando o residente Edward Corley lançou uma campanha altamente controversa para mudar oficialmente seu nome para Manchester by the Sea. A medida foi tomada pelo legislativo estadual naquele ano.