Entre o final dos anos 1960 e a primeira metade da década de 1970, o cinema marginal foi um movimento essencial na carreira cinematográfica brasileira. Reagindo ao contexto político da época, buscando contornar a censura da ditadura militar, as obras promoveram linguagem ousada, construída sob a forma de indignação e questionamento público. A figura privilegiada eram ladrões, prostitutas, artistas e outras figuras marginais em um sistema capitalista. Jovens infelizes ou um homem gritando Este não é um urso dançarino de Thiago Mendonca, ambos salvam a verve provocativa deste cinema e atualizam-no para os conflitos políticos e sociais do século XXI. A trama é dividida em seis capítulos e um prólogo, apresentado em ordem inversa: começamos no final, então descobrimos como esses personagens se conheceram e por que eles tomaram suas decisões. Esta escolha serve a ambos. . .
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