“Hoje no Brasil vivemos em uma cena de censura das artes”, diz Wagner Moura no início de Marighella, em Lisboa.

O filme com Seu Jorge ainda não tem previsão de estreia no Brasil.

Marighella ainda não tem data de lançamento no Brasil, mas esteve no centro de uma sessão esgotada em Lisboa, Portugal, no último domingo (17/11). Em uma ocasião, o diretor Wagner Moura criticou a atual situação política, afirmando que seu Projeto está sujeito à censura.

  • “Infelizmente.
  • Até hoje.
  • Não conseguimos lançar o filme no Brasil.
  • Isso é muito sério.
  • Não só para Marighella.
  • Mas acho que todos aqui estão cientes de que vivemos hoje no Brasil.
  • Entre outras coisas.
  • Uma situação de censura.
  • “das artes e produção cultural ?.
  • Disse ele.
  • Em um ponto gravado em vídeo.

Durante o debate, após a exibição do filme, Wagner Moura insistiu que lutaria para estrear Marighella nos cinemas nacionais? Afinal, é preciso lembrar que foi anunciado que a produção se tornaria uma série na Globo, mas só após sua estreia. Em comunicado oficial, o primeiro previsto para novembro deste ano foi cancelado porque a O2 Filmes não cumpriu a tempo todos os procedimentos exigidos pela Ancine (Agência Nacional do Cinema).

“Sabíamos que seria difícil fazer este filme. Eu estava preparado, não tenho problema em debater. O que eu não estava preparado é que o filme não será lançado no Brasil, quando já tínhamos uma data de lançamento, tudo acordado. Este não é um caso isolado. [Presidente Jair] Bolsonaro declarou guerra à cultura”, disse Wagner Moura durante o debate.

Cercado de polêmica tensão política no Brasil, o filme conta com Jorge Seu como o guerrilheiro Carlos Marighella, que liderou um dos maiores movimentos de resistência contra a ditadura militar, o elenco também é composto por Adriana Esteves, Bruno Gagliasso, Bella Camero, Herson Capri, Humberto Carro e Luiz Carlos Vasconcelos.

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