Histórias que nosso cinema (não) contou

Se cada disco já feito também é um reflexo da história, que tal um dos períodos mais anacrônicos do cinema brasileiro?É com essa questão em mente que a diretora Fernanda Pessoa embarcou na pornografia em seu primeiro longa-metragem: determinada a ir mais longe Na busca constante pela sexualidade dos outros, ela decidiu pesquisar o gênero icônico dos anos 1970 para propor não só o corte de uma era, mas também o quanto ela ainda influencia hoje. A partir do conteúdo analisado, há em Stories que o Nosso Cinema (Não) disse a clara intenção de incomodar. Afinal, o lema em questão é o pornchanchada mal falado, um sucesso público em meio à ditadura militar que explorou descaradamente a objetízão das mulheres brasileiras, espalhando o machismo latino-americano. Há no filme um punhado de sequências simbólicas dessa postura, desde a saudação fascista com as pernas até o. . .

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