Henfil

Todos os gêneros cinematográficos têm seus próprios códigos e o documentário não é diferente, o cinema não-ficcional traz suas armadilhas e possibilidades e cabe ao cineasta saber usar a linguagem em favor do discurso que pretende transmitir em suas obras. A diretora Angela Zoé (Meu Nome é Jacque) tem a tarefa de lidar com a intensa vida de Henrique de Souza Filho, cartunista que se tornou uma das vozes mais ácidas e inteligentes da crítica social e comportamental no Brasil durante os anos da ditadura militar. Para isso, o cineasta optou por misturar uma estrutura documental tradicional (com imagens de arquivo, entrevistas antigas de biógrafos, depoimentos de pessoas próximas à figura principal) com uma proposta arriscada: Construir a narrativa que acompanha um grupo de jovens estudantes para transformar algumas das principais criações do artista em animação. A decisão. . .

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