Em conversa com a imprensa, a atriz relembrou destaques de sua carreira cinematográfica e falou sobre sua relação com Xuxa Meneghel.
Em importante homenagem à 26ª edição do Festival vitia, a atriz Vera Fischer chegou à capital de Esperito Santo pronta para relembrar sua carreira nas telonas. Em espírito de bom humor e sem ironia, Fischer se referiu à proibição do tribunal. sobre a comercialização do filme Amor Estranho Amor (1982), as dificuldades da classe artística no governo de Bolsonaro e seu novo projeto cinematográfico, Quase Alguém, previsto para ser filmado no primeiro semestre de 2020.
- O último trabalho de Fischer na filmografia remonta a 2002.
- Com Xuxa e Duendes 2 – Nossos Caminhos das Fadas.
- Mas antes disso.
- A atriz chamou a atenção da crítica e do público em diversos títulos.
- Como Intimidade (1975).
- Pelo qual ganhou o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte; Amor Estranho Amor (1982).
- Que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Brasília; e Navalha na Carne.
- Filme em que foi dirigido por Neville d’Almeida.
- Que hoje recebeu um troféu Vitia por sua contribuição à indústria audiovisual.
Justamente por ser um dos destaques da filmografia do artista, “Amor Fora de Amor”, de Walter Hugo Khouri, foi um dos destaques na conversa com jornalistas, falando de sua percepção da batalha legal iniciada por Xuxa, que impediu que o filme circulasse na mídia comercial, Fischer revelou uma lesão com sua co-estrela.
“Como o filme tem atores muito importantes no elenco, não só eu, mas o Tarcísio Meira, Iris Bruzzi, o Mauro Mendonca e outros, achei [a atitude] desrespeitosa com esses profissionais. Recebi outro prêmio por este papel, a Air France, que na época era o maior prêmio da categoria. Então, eu fiquei muito chateada, porque eu queria que o Brasil visse meu trabalho nesse filme, disse a atriz.
Poucos meses antes do final das filmagens do longa-metragem Quase Alguém de Daniel Ghivelder, Fischer confessou que sua saída do cinema ocorreu, em grande parte, por não ter sido convidada para projetos que a interessassem.
? Em todas as áreas há grupos. Tem um grupo de cinema, um grupo de TV e um grupo de teatro, eu sempre fui muito livre, nunca tive bandas, então fiquei fora do cinema todo esse tempo, até recebi convites, mas eram coisas. Isso não deu em nada, o cinema brasileiro teve uma era muito masculina, nesse novo projeto a história fala muito sobre mulheres, então para mim esse retorno é uma grande emoção?, revelou.
Em tom brilhante, a atriz falou também do momento atual que vive a classe artística brasileira, segundo Fischer, os artistas foram tratados pelo governo federal como grandes bandidos.
“O governo odeia o artista, como se fôssemos o diabo. Nós somos os bandidos, a arte é perniciosa. E, de fato, um artista é perigoso porque ele pensa. Isso é o que eles não querem. Não é mais uma divergência entre as visões da esquerda e da direita, é um ódio generalizado contra a arte. No passado havia conversas, era possível encontrar um ponto em comum. Agora não, somos vistos na rua como vilões e ladrões. Agora me sinto como um valentão, devemos resistir, mesmo que vamos de porta em porta para pedir apoio?
Como parte da homenagem a Vera Fischer, o Festival vitia publicou um livro exclusivo sobre sua carreira. Na noite de quinta-feira (26), no Teatro Gliria, a atriz foi recebida no palco por Catarina Abdalla e George Israel, que a presentearam com o troféu Vitia. Nesta ocasião, o músico também fez uma performance surpresa com o saxofone e depois tocou uma música escrita especialmente para ela na guitarra.
“Vera Fischer eterna musa do teatro, da televisão e do cinema”.