Antes de 1964.
Exibido fora de competição na noite de domingo no Festivais Palecio dos, Legalidade é um daqueles filmes tipicamente gaúchos que têm muito a dizer no Brasil, pelo menos em relação ao contexto histórico. Afinal, o novo longa-metragem do diretor Zeca Brito traça a história. do movimento que dá nome ao filme, dirigido por Leonel Brizola quando ainda era governador do Rio Grande do Sul, para conseguir a indicação do vice-presidente Joo Goulart, após a renúncia de J. Quadros.
- Impulsionada por discursos ferozes transmitidos no rádio.
- A Legalidade ganhou força entre a população.
- O que desencadeou uma revolta contra os interesses do exército nacional para demitir Jango.
- Por seus ideais de esquerda.
- Durante 14 dias.
- Brizola e seus aliados se reuniram no Palácio Piratini.
- Sede do governo estadual.
- Enquanto o vice-presidente.
- Em uma visita diplomática à China.
- Foi em 1961.
- Três anos antes do fatídico golpe militar que acabou por derrubar Goulart.
A coletiva de imprensa do filme na manhã de segunda-feira falou muito sobre a importância de salvar histórias brasileiras que nem sempre são contadas nos livros de história. “Meu pai sempre disse que ninguém contava a grande história da Legalidade no cinema. Achou estranho, por que uma grande história não está em nenhum livro?Ou, se está nos livros, por que eles não chegam às salas de aula?”O diretor” Algumas histórias no Brasil são as memórias familiares que preservam, ainda não são bem-vindas pela historiografia oficial. Às vezes, porque o período histórico é demonizado, visto como perigoso, mas isso não significa que não possa ser considerado legítimo, como história. “
Zeca Brito revelou que, desde pequena, conviveu com as conquistas de Brizola graças à influência de seu pai, o ator Sapiran Brito, que interpreta o político na velhice em Legalidade. “Foi um presente para mim interpretá-lo, o maior estadista do Brasil que veio atrás do Getúlio Vargas!”, gritou o ator. É importante notar que o filme se encaixa muito bem na situação atual, mas não foi planejado dessa forma. Foi projetado há dez anos, com a intenção de contar uma história. neste momento em que estamos caminhando para o obscurantismo “, disse Sapiran.
Com orçamento de R$ 3 milhões e oito anos de arrecadação por meio de leis de incentivo ao audiovisual, Legalidade também é o último filme do ator Leonardo Machado, falecido em setembro de 2018, cuja tarefa é interpretar Leonel Brizola, papel que pretendia ser tão cedo. quando ele aprendeu a fazer o longa-metragem.
“Foi uma das coisas mais incríveis sobre o filme”, disse a produtora Luli Gerbase. “Leo acordou em casa e disse à esposa que ia interpretar Leonel Brizola. Ele tomou banho e puxou o cabelo para trás, até puxou o cabelo para fora. um pouco de cabelo, ele me fez o típico bigode do Brizola, ele se vestia como o tempo e lá ia ele e me dizia já o Zeca [Brito]: “Você nem precisa provar ninguém, porque eu sou Brizola”. Acho que já fiz isso. Ele estudou tanto o personagem que, quando chegou, já estava falando como Brizola. !”
O diretor Zeca Brito, de bom humor, levantou mais dúvidas durante as filmagens, sobre ter um Brizola mais bonito do que os dois ídolos do elenco, Fernando Alves Pinto e José Henrique Ligabue. “Você viu que colocamos lentes marrons para disfarçar esses olhos azuis”, brincou o produtor.
Zeca também revelou que Cleo Pires era apaixonada por Brizola quando era muito jovem. “Minha avó era muito apaixonada por Brizola, no café da manhã ela sempre falava dele. Então eu pensei que ele era incrível, bonito. Ele deve ter sido quatro ou cinco anos de idade. anos na época”, disse a atriz, que revelou ter aderido ao projeto durante as filmagens de O Tempo eo Vento, em que Zeca Brito trabalhava como assistente de direção.
Com estreia marcada para 12 de setembro, a Legalidade também conta com Letacia Sabatella e Paulo Cesar Pereio no elenco. O longa-metragem é um dos 12 brasileiros indicados ao próximo Oscar, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.