A atriz e diretora recebeu o Troféu Eduardo Abelin no sábado.
No início de 1995, algo raro aconteceu: o lançamento de um filme brasileiro no circuito comercial, com uma produção nacional paralisada desde a extinção da Embrafilme pelo então presidente Fernando Collor, a chegada de Carlota Joaquina, Princesa do Brasil, representou mais do que um novo filme em busca de espaço com o público, mas também um sopro de sobrevivência, visto por mais de 1,3 milhão de telespectadores , tornou-se o ponto zero do renascimento do cinema brasileiro.
- Vinte e quatro anos depois.
- Sua diretora Carla Camurati chegou a Gramado para ser homenageada por suas conquistas com o cinema nacional.
- Não só atrás das câmeras.
- Mas também como atriz.
- Após receber o Troféu Eduardo Abelin no coração do Palais des Festivals.
- Carla dedicou o prêmio a todas as mulheres que fizeram e deram vida ao cinema brasileiro.
“Pegue o coração, galopando do tapete vermelho. Queria dizer que estou muito honrado por estar aqui no festival, por receber essa honra, por tudo. O Festival de Gramado é muito importante na minha vida, foi a primeira vez que participei de um festival, meu primeiro filme, e ainda recebi uma menção honrosa!Nunca imaginei que sentiria tanta emoção! E há algo bonito no Festival de Gramado, pois acompanhou o crescimento do cinema e da emoção brasileira. , aqui nesta tela.
Eu queria dedicar esse prêmio a todas as mulheres que fizeram e fizeram cinema brasileiro, e ao meu filho Antinio, que é meu parceiro desde os 1 ano de idade. Tenho muito orgulho do cinema brasileiro, é um cinema vigoroso e pronto para esse século de imagens que virão. “
Além de Carlota Joaquina, Carla Camurati dirigiu outros três longas-metragens: La Serva Padrona, Copacabana e Irma Vap – O Retorno; seu trabalho mais recente no cinema foi como produtor executivo de Getelio, que foi lançado em 2014.