Festival de Cannes 2019: Xavier Dolan rejeita diretor de ‘cinema gay’

Matthias e Maxime contam a história de dois amigos que conflitam com seus próprios sentimentos após o beijo.

Já faz uma década que o jovem prodígio de Cannes ganhou a Croisette com I Killed My Mother, quando tinha apenas 20 anos. Agora na casa dos trinta, Xavier Dolan está concorrendo à Palma de Ouro com Matthias e Maxime. Exibição de gala do Festival na última quarta-feira, o ator e diretor chorou profusamente após ser calorosamente aplaudido.

  • É o filme mais maduro do Dolan.
  • ” Um diretor conhecido por seus truques pesados de mão e linguagem (trilha sonora excessiva.
  • Câmera lenta.
  • Cores saturadas e outros pingentes) tenta revelar seu lado minimalista.
  • Entre outras coisas porque o assunto é precisamente o tácito.
  • Destaca a crítica ao AdoroCinema (completa aqui).

No longa-metragem, ele interpreta, como Maxime, amigo de infância de Matthias (também canadense Gabriel d’Almeida Freitas, de origem portuguesa). Depois de perder uma aposta, Matt deve beijar Max para um projeto de curta-metragem pela irmã mais nova de outro amigo. O contato desperta em ambos (principalmente o personagem de Gabriel), uma espécie de sentimento que eles não sabem como lidar. Além disso, Maxime deve viajar para a Austrália, onde se mudará, para viver dois anos.

Apesar (e por) da trama, parte da conferência de imprensa com a equipe de filmagem de quinta-feira foi dedicada a questões de filmes gays?Ou cinema estranho, ao qual a filmografia de Dolan está fortemente associada. No entanto, ele rejeitou o rótulo.

“Não é um cinema gay é a vida!Nunca falamos sobre isso?Oh, eu vi essa grande história de amor heterossexual!?Para mim, esta não é uma história de homossexualidade ou amor gay. Finalmente, acho que os dois protagonistas não sabem que é amor gay. É amor!” o cineasta disse ao grupo de jornalistas.

Dolan acrescentou que o filme explora uma espécie de abordagem para a pesquisa de identidade de gênero mais alinhada com o universo milenar, o que seria menor?Careta? O de sua própria geração, lembrando, mais uma vez, que ele agora tem mais de trinta anos.

O segundo filme do dia apresentado pelo concurso foi Oh Mercy, de Arnaud Desplechin (Reis e Rainha), com Léa Seydoux (Azul é a cor mais quente) no elenco.

O filme se concentra no papel do chefe de polícia de Roubaix, Daoud (Roschdy Zem), que e o novo assistente, Louis (Antoine Reinartz) sem experiência, são incubados para investigar o brutal assassinato de uma mulher. para os vizinhos da velha senhora, o casal de noivas Claude (Seydoux) e Marie (Sara Forestier).

O título não convenceu os críticos do AdoroCinema, que até agora premiou a menor pontuação (2,0), já na reta final, por um filme disputado por Palma. “O diretor tenta inserir seu espectador em um ambiente ideal, em vez do crível, onde todos podem se entender, mesmo que ele não goste. “O discurso deste filme é baseado no amor mais do que no sociopolítico, por isso parece tão inocente. “(Mais informações aqui).

Nenhum dos dois filmes deve ser estrelado no Brasil.

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