Penélope Cruz diz que ele é “tímido” em interpretar a “mãe” do diretor.
O venerável Pedro Almodóvar já presidiu o júri do Festival de Cannes em 2017, mas embora tenha competido pela Palma de Ouro em outras cinco ocasiões, ele nunca ganhou o prêmio na Espanha. Seu (mais) filme autobiográfico Dor e Gliria, a sexta chance de abraçar a estatueta, foi apresentado no evento na sexta-feira, com uma forte ovação.
- O longa-metragem conta a história de Salvador Mallo (Antonio Banderas).
- Um cineasta experiente que.
- Em crise.
- Revisita sua carreira e vida pessoal.
- Para o filme.
- Almodóvar escolheu “O Time de Sueos”.
- Um lembrete dos grandes atores.
- Com quem ele trabalhou; além de Banderas.
- Há.
- Entre outros.
- Cecilia Roth (Tudo sobre minha mãe).
- Julieta Serrano (Mulheres à beira de um colapso nervoso).
- Penélope Cruz.
- Claro.
- Que interpreta a mãe de almodóvar.
- Ou melhor.
- Salvador.
A atriz disse no sábado em uma coletiva de imprensa que se sentia “tímida”. Durante o processo, “Foi curioso. Foi uma maneira de agir com respeito por alguém que fica tão nu?”Disse.
Almodóvar, por sua vez, confirmou que havia “se projetado” para o filme. “Mas não é tudo à risca”, adverte. O diretor relatou que desde a cena do despertar sexual da protagonista, por exemplo, até um momento de discussão com a mãe, tudo foi inventado. Não é como se ele não tivesse viver todo esse “drama”, acrescentou.
O resultado pode ser um trabalho vaidoso, uma recapitulação dos dias de glória, como o título sugere, mas o roteiro foca muito mais no que vem após o sucesso: depois de filmar seus projetos de maior sucesso, que é deixado para um diretor incapaz de reproduzir esse sucesso. Como você compara? Quando a cúsca é alcançada, a consequência lógica inevitavelmente seria a queda?O filme foca nessa área cinzenta e melancólica, constantemente olhando para o passado pela dificuldade de enfrentar o presente ?, ressalta a crítica do AdoroCinema (acesso aqui).
O segundo filme do dia a entrar na Palma de Ouro foi Little Joe. Com uma estética exuberante (comunicada com o estilo de Almodóvar, inclusive), a função conta a história de um criador de plantas dedicado que cria uma espécie de flor que, embora mantida, faz o dono feliz.
A viagem foi aprovada pelo AdoroCinema. Com base na premissa improvável, a diretora Jessica Hausner poderia criar algo um pouco ridículo, na linha de The Little Shop of Horrors ou tanta ficção científica sobre cobaias mortais. Felizmente, o filme é baseado em um equilíbrio impecável de tons.