Festival de Brasília 2019: cinco filmes sobre o tema LGBTQIArray indígena e feminista que mergulharam o público em delírio

Produções como Alice Junior e Carne estão entre as mais populares desta edição.

Uma das características mais marcantes dos festivais de cinema é a diversidade de público nas sessões, uma mistura de diretores, atores, jornalistas e cineastas em geral, unidos para a celebração da sétima arte. No Brasil, não poderia ser diferente, e a capital federal difere mais dos apaixonados, críticos, comprometidos e abertos ao debate presente nas exposições.

  • Essa pluralidade também se reflete nos temas escolhidos para compor as exposições.
  • Entre os temas.
  • Os mais populares são aqueles que oferecem discussões animadas sobre minorias.
  • Especialmente quando relacionadas ao LGBTQI.
  • Aos povos indígenas e ao feminismo.

Confira algumas das produções que deram a conferência nas sessões, e aproveite para planejar uma saída ao cinema durante o festival.

Maria Luiza

Entre os selecionados, o documentário María Luiza foi um dos mais aclamados. Dirigido por Marcelo Díaz, o filme é sobre o primeiro transexual da história das forças armadas brasileiras e investiga as motivações de sua aposentadoria por invalidez, aparentemente forçada, mesmo sem nenhuma. diagnóstico de incapacidade de realizar o trabalho. Durante a primeira sessão no Cine Brasília, como parte da exposição Vozes, o documentário foi aplaudido enquanto os créditos finais preenchiam a tela. A protagonista encantada subiu ao palco e apelou para o respeito pela vida trans. .

Alice Junior

Outro filme esperado na programação é Alice Junior, dirigida por Gil Baroni e que fez uma bela carreira nos festivais, após cruzar Vitia e a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, na trama, a protagonista é uma adolescente trans. que sonha em dar o primeiro beijo, embora perceba que sua jornada de descoberta sexual está apenas começando, a história encanta o público por onde passa, e Brasília não foi diferente, no final da sessão, o filme recebeu uma ovação de pé por vários minutos. Leia nossa crítica do recurso aqui.

Pena

Piedade, de Claudio Assis, fala indiretamente da homossexualidade através dos personagens de Cau-Reymond e Matheus Nachtergaele, ambos com problemas envolvendo preconceito e aceitação, embora não no centro da trama, que trata mais da especulação imobiliária e do ativismo ecológico. A orientação sexual é importante como pilar dos dois personagens mencionados. A produção fez uma estreia forte no Festival de Brasília e rapidamente se tornou uma das mais comentadas da equipe.

Carne

O festival está apenas começando, mas Carne é definitivamente um dos melhores filmes da programação. O curta-metragem dirigido por Camila Kater cria uma metáfora para fazer um comentário social sobre a corpo das mulheres através dos estados de culinária da carne: cru, raro, ao ponto, passado e bem cozido. Poderosa no discurso e na estética, a animação é narrada por mulheres em diferentes estágios da vida. O resultado final é uma delícia que encantou o público e os críticos do evento.

Febre

A Febre, de Maya Da-Rin, já era conhecida, mas a obra impressiona com sua capacidade de fazer um discurso tão forte baseado na sutileza. Não à toa, o filme ganhou três prêmios em Locarno, um dos mais importantes eventos cinematográficos do mundo. incluindo melhor ator, para Regis Myrupu, o Prêmio FIPRESCI de Crítica Internacional e o prêmio “Meio Ambiente é Qualidade de Vida”.

“A Febre é desenvolvida pela diretora Maya Da-Rin, baseada na interface física entre culturas indígenas e ocidentais associadas aos mistérios inpoeáveis da vida, representados aqui através da floresta amazônica. O resultado é um filme multicultural, como raramente é visto no cinema brasileiro. . Leia nossa crítica completa.

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