Entre ficcionais e documentários, o festival apresentou uma pluralidade de temas relevantes dentro de uma programação líder.
Foco na conservação da natureza, mulheres no cinema, na ênfase nas minorias e no reconhecimento da memória e de pessoas notáveis da cena cultural brasileira: todos esses elementos constituíram a 25ª edição do Festival vitia, que aconteceu ao longo de seis dias na capital Esperito. Santo Santo.
- A Curadoria do Festival tem destacado o conteúdo cada vez mais presente no diálogo coletivo e tem conseguido medir os trabalhos ao longo das sessões.
- Variando os temas abordados e mesclando para que tudo se encaixe perfeitamente no final.
A conclusão após uma imersão total no programa resulta em uma avaliação positiva, que mostra seriedade na disseminação de obras autorais e independentes e venera aquelas já inseridas no audiovisual brasileiro, como Neville D’Almeida, Cludo Tovar e Luiz Carlos Barreto.
Quanto aos longas, tivemos um pouco de tudo: da fantasia à aventura, como em A Mata Negra e A Chave do Vale Encantado, documentários históricos – Clu Pastorudio, Neville D’Almeida: Cronista de Beleza e Caos (competição apresentada)), Antes dos Meus Olhos – e até mesmo uma animação, em A Cidade dos Piratas. Todo o trabalho enriqueceu a programação de diferentes formas.
Mas foi principalmente graças aos curtas-metragens que tínhamos um alcance muito mais aberto, tanto em termos de estilos e questões, como em outros festivais de cinema (como o Cine PE), é interessante ver como certas obras falam e se complementam. quando analisado retrospectivamente.
É o que acontece com os curtas-metragens BR3, Maria, aqui estamos todos, exatamente o que você precisa saber sobre mim e Vaca Profana, que temos personagens trans ou travestis na vanguarda em diferentes situações cotidianas. Preconceito, medo do sofrimento, sonhos perseguidos e a coragem necessária no dia-a-dia para contar a história. Além de serem semelhantes em essência, estão entre os curtas-metragens mais aclamados pelo público.
Braços Vazios e Peripatéticos abordam abuso policial de jovens negros que vivem em áreas peroperadas; tanto misturam ficção e realidade habilmente, quanto em Braos Vazios, a diretora Daiana Rocha insere depoimentos reais de mães que perderam seus filhos em tamanha injustiça. Falamos de injustiça, mas em outra condição (e este é talvez o documentário mais pesado e atraente do festival): a violência contra as mulheres.
Dada a grande presença dos diretores (cerca de metade dos curtas-metragens para competição foram dirigidos por eles) e a variedade proposta, o Festival vitia de 2018 deu ao público o que havia se comprometido: a representatividade e a avaliação de nossa própria cultura.
Leia as resenhas dos longas-metragens do 25º Festival de Vitia
A Cidade dos Piratas A Chave para o Vale Encantado A Floresta Negra diante dos meus olhos Neville D’Almeida: Cronista de Beleza e Caos (fora de competição) Cluudio
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