Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final: Opiniões

Terminando de assistir “Terminator 2”, chegamos à conclusão? um pouco óbvio? que James Cameron queria terminar o ciclo, terminar tudo o que ele quisesse falar, falar, falar. Embora o primeiro filme fosse tão sintético e impressionante, não poderia deixar de ser o suficiente. Mas Cameron queria continuar. E é preciso dizer que cabe à tarefa, e não só? também vai mais longe. O grande interesse deste filme, justamente, é quebrar as expectativas do público diante do primeiro filme? agora Arnold Schwarzenegger é o ciborgue “legal”. E é um modelo obsoleto e reprogramado que enfrentará o mortal robô de metal líquido T-1000 (Robert Patrick), enviado ao passado para exterminar Sarah Connor (Linda Hamilton). Sarah Connor não é mais a mesma. Convencido de que um holocausto nuclear se aproxima, ele treina incansavelmente, pronuncia sentenças solenes e duras e . . . é internado em um asilo. O filho, John Connor (Edward Furlong), mora com seus padrastos, mas é um jovem problemático que anda pelas ruas cometendo pequenos crimes. A interpretação da criança é carismática, correta, dominando os cenários. John mostra coragem e liderança natural sem forçar a barra. É ele quem inicia os melhores momentos? até certo ponto dramático ou cômico, quase? humano? ? do ciborgue “legal”. Estamos aqui perante uma espécie de “zona crítica”. A carreira de Cameron. O roteiro e o visual andam de mãos dadas em escalas superlativas de qualidade técnica. Depois disso, os dois partiriam razoavelmente? Tornando Cameron um cineasta famoso por seus incríveis blockbusters de efeitos visuais, mas com roteiros fracos, enredos convencionais, previsibilidade e clichê. No entanto, se dissermos que Terminator 2 é o melhor filme da carreira de Cameron parece um pouco questionável, é sem dúvida o melhor filme de toda a franquia. O filme dá um passeio pelos quadrinhos, drama e, o mais importante, ação. Sem falar nos efeitos especiais, que impressionam até hoje. O cenário da união das gotas de metal líquido é um dos gêneros mais memoráveis ​​e brilhantes que o cinema mundial já produziu. O Juízo Final assume a responsabilidade de encerrar uma rica história tão cheia de leituras e significados quando ela já está em pleno andamento. No entanto, em Hollywood, não existe um ponto final. A tentativa de dar continuidade ao universo Cameron produziu bons filmes isolados, mas com uma cara vergonhosa de “desvios de rumo”. Com uma certa gravidade filosófica tão apreciada por bons filmes de ficção científica e ação incrível, O Juízo Final prova que Cameron é o diretor perfeito? e que, sem ela, a franquia se tornou um todo orgânico irregular, um mero pastiche, cópias menores dos dois primeiros filmes.

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