Resumindo: Despicable Me 2 em 3D Seguro, divertido e muito divertido, Despicable Me 2 não é apenas a melhor animação do ano até agora, mas também marca o declínio da tecnologia 3D nas salas de cinema. Na sequência, Gru é recrutado pela Agência Bundovisk com a ajuda da Agente Lucy Wilde para salvar o mundo de Eduardo Pérez, cujo nome de vilão é El Macho. Todo mundo diz que a animação é da DreamWorks, incluindo sites importantes como o Omelet, mas a animação é do estúdio Illumination Entertainment e distribuída pela Universal Studios e Paramount Pictures. Seja da DreamWorks ou não, a animação parece seguir exatamente o que o estudo de Madagascar ensinou: mais diversão e menos diversão. O segundo filme não aprofunda a relação de Gru com suas filhas adotivas e não passa as mensagens certas, mas funciona com tudo que funcionou no primeiro filme e exagera algumas cenas para mais diversão. Com um roteiro focado, a trama continua conforme o esperado, mas perfeitamente executada. O design da animação continua sendo um dos pontos fortes. Ao invés de apostar em belas texturas ou modelos muito realistas como os outros estúdios, a Illumination opta por personagens quase caricaturados e exagerados. Basta olhar para o nariz de Gru, as caretas da menina mais nova e as pernas muito longas e finas dos personagens. Como toda animação atual, Me, Ugly and Villainous 2 também tem seu relevo cômico na forma de Minions. Esses animais amarelos são meio malucos e sádicos às vezes, sempre roubando a cena e criando tramas paralelas na trama. Muitas cenas com Minions são indiscutivelmente gratuitas e, uma vez que a trama é quase sem drama, colocar ênfase na comédia apenas adiciona mais graça à comédia. O 3D é mais externo, mas as fotos não funcionam muito bem. O 3D funcionará se você se sentar no meio do showroom e até 3 fileiras atrás, mas poderá aproveitar a tecnologia. Como não tem muita profundidade, os sons 3D são convertidos, mas há muitas cenas (todas gratuitas) que foram projetadas exclusivamente para tecnologia como o carro subaquático e objetos arremessados (como sorvete). Existem também alguns momentos na primeira pessoa que adicionam profundidade e abusam do ar livre, mas no geral parece que apenas cenas específicas foram renderizadas em 3D. A dublagem brasileira continua excelente e se aproxima cada vez mais da dublagem americana em termos de artistas convidados. Leandro Hassum não é tão engraçado quanto Steve Carell quanto Gru, mas é perfeitamente dominado e sua voz anasalada já é uma comédia em si. A novidade no elenco fica por conta de Maria Clara Gueiros (outra conhecida da Total Dolly) que dubla Lucy e não deve absolutamente nada a Kristen Wiig, sendo engraçada e querendo casar as falas com os gestos exagerados da personagem. Com cenas criativas, Despicable Me 2 se diverte, mas não cresce nada. Apesar de fazer sua grande estreia na América e já gastar US $ 300 milhões em todo o mundo, o filme marca a menor venda de ingressos 3D até hoje. James Cameron disse que os estúdios abusam da tecnologia apenas para ganhar mais dinheiro, mas ninguém se importa se ela funciona corretamente. Os únicos filmes 3D decentes de 2013 são The Great Gatsby e Beyond Darkness Star Trek, que mostram a negligência dos estúdios com o público. Em última análise, Despicable Me 2 segue a cartilha e copia vários filmes como a Monster University fez. Ainda dá risada (paguei muito dinheiro para rir de filmes), mas perdeu toda a ironia.
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