A pena de morte nos Estados Unidos é uma questão cada vez mais controversa, dos 50 estados, 33 adotam o método para os crimes mais graves, e embora isso vem acontecendo no país há mais de 200 anos, essa prática continua controversa, gerando protestos. defendendo a vida – independentemente do ato de violência . . A divisão entre ser a favor ou contra a injeção letal dada aos prisioneiros estimula grande parte da história dos Meus Dias de Compaixão. O resto é composto por um romance que, por mais incomum que seja, é sensível o suficiente para provocar as mais diversas reflexões, é possível ter um relacionamento com alguém que tem ideais completamente diferentes dos seus?Quanto tempo essa aproximação permitirá?
Desde sua primeira cena, Lucy (Ellen Page) mostra em pequenos detalhes, como na estampa da blusa, sua posição em relação ao assunto. Como seus irmãos, ele é contra a pena de morte porque seu pai está no corredor da morte por supostamente assassinar sua mãe. As informações são emitidas gradualmente e se abrem assim que a família estiver presente para protestar contra a morte de um preso. Na mesma demonstração, por outro lado, há outra realidade que Lucy nem corre o risco de olhar: a escolha daqueles que defendem a pena de morte porque perderam alguém por causa da violência. Mercy (Kate Mara) é uma das defensoras da pena de morte, não dos protestantes.
- A frase “opostos se atraem” é tremendamente real em Meus Dias de Compaixão.
- Se.
- Por um lado.
- As duas jovens sabem que nem devem falar.
- Por outro já têm a ideia de ouvir as opiniões dos outros para.
- Pelo menos.
- Tentar entender quais são suas respectivas motivações.
- Há um diálogo entre Lucy e Mercy.
- E é curioso ver tal relação florescer tão naturalmente mesmo em meio a diferenças que.
- Vamos encarar.
- Elas não são pequenas.
No entanto, a parte mais interessante do filme não é necessariamente o romance entre Lucy e Mercy, a vida familiar de Lucy é onde está o verdadeiro ouro, porque o retrato de Amy Seimetz como Martha, a irmã mais velha da protagonista, irradia intensidade e sempre traz frescor para a tela. Por mais otimista que seja, Ellen Page tem boa química com Seimetz e Mara, mas as melhores cenas do filme vêm da relação entre as duas irmãs e do desespero que alimenta a dúvida de que elas estão tentando escapar: o pai é realmente inocente ou está faltando alguma coisa?
Kate Mara, por sua vez, não se destaca mesmo que tenha interpretado uma personagem que tem peso na narrativa, não que seu talento seja diminuído quando divide o palco com Ellen Page: os dois conseguem dar o seu melhor e são bastante cativante como um casal. O problema é que o elemento mais importante da linha, a diferença de opinião sobre a pena de morte, acaba diminuindo pela força que esconde na trama da família de Lucy. Isso pode tornar o filme mais completo para alguns (afinal, é um drama familiar e um drama ideológico), mas a segunda parte serve mais como base para como todos os personagens envolvidos lidarão com a vida no futuro. É como se as manifestações representassem a confusão mental de cada um deles, sendo cada jornada importante para organizar mais suas ideias e suas resistências.
Unindo amor, morte, família e desprendimento, Meus Dias da Compaixão não cruza a linha de apoio ou não para a pena de morte, mas dramatiza muito bem o mundo daqueles que sofrem a tal ponto, assim como aqueles que acreditam que isso pode ajudar a diminuir a dor das vítimas. Sem pesar o bem ou o mal, o diretor faz um ótimo trabalho com essa abordagem e simplesmente se concentra nas escolhas de cada personagem. Se sua resolução é um pouco simplista, pelo menos todo o desenvolvimento transmite emoções em ambos os lados da parede.