Escobar – Crítica à Traição

“Se eles não respeitam você, assá-los.

Pablo Escobar, autor da frase anterior, é um daqueles personagens apaixonados pelas contradições que representa, chefe do cartel de Medellín, desafiou as autoridades americanas ao inundar o país com suas grandes e incomuns acusações de cocaína. ele controlava seu feudo com um punho de ferro sendo uma espécie de Robin Hood, o que também lhe trouxe idolatria. Sempre dividido entre os interesses dos dois países, ele ainda encontrava espaço para infortúnios românticos, mesmo que se dedicasse absolutamente à sua própria família. É a partir de um desses casos que Escobar – Traição é construída, para o bem ou para o mal.

  • Baseado no livro “Loving Paul.
  • Hating the Broom”.
  • O filme traz uma dependência exagerada da autora best-seller Virg-nia Vallejo.
  • Aqui interpretada por uma muito estranha Penélope Cruz.
  • Virginia chama atenção excessiva para uma história que.
  • Na verdade.
  • Não é dela.
  • Apesar disso.
  • Ela é a rainha do primeiro terço do longa-metragem.
  • Não apenas pela apresentação de sua personagem – em uma análise interessante do fascínio das estrelas da TV para o público – mas também pelo romance resultante The Escobar Approach.
  • Pontuados por declarações de amor misturadas com demonstrações de força e filosofia simples de “Não me importa de onde vem o dinheiro.
  • Apenas o que fazemos com ele”.
  • O casal desafia por cenas de sexo rápido e joias ostensivas.
  • Vestidos e às vezes dinheiro em Nada muito diferente do que tem sido visto em qualquer novela latino-americana.
  • Que envolve casais à beira de perigo constante.

Não é coincidência que seja quando Virginia deixa o palco quando Escobar – Traição finalmente cresce. Dirigido pelo sempre competente Javier Bardem, o longa-metragem segue as ambições políticas de seu protagonista, revelando hipocrisia na relação entre os “maus”. e “mocinhos” que dá um sabor extra a esta trama tipicamente latino-americana. É na ascensão e queda de Escobar, juntamente com sua declaração de guerra contra o Estado colombiano, que o filme finalmente diz o que é: a traição do título, no final, é apenas um pequeno detalhe.

Nesse esforço para compreender uma realidade tão particular na Colômbia, chama a atenção para algum didactismo usado pelo diretor Fernando León de Aranoa na condução da narrativa, o que deixa o filme um pouco cansado. O retorno de Virgínia ao enredo central, já na reta final, também resulta em uma barriga inútil, por causa da necessidade repetida de destacá-la. Apesar disso, a presença imponente e ameaçadora de Bardem aliada às contradições de Pablo Escobar, capaz de fazer tudo por seus entes queridos e também tomar medidas (muito) drásticas para alcançar seus objetivos, ainda mantém o interesse em longas-metragens.

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