Encantado

Quando criança, o príncipe Philip Encantado foi atacado pela bruxa Morgana, que aplicou um feitiço que se apaixona por todas as mulheres assim que o vêem, com a qual ele não só salva, mas se compromete com três princesas. Em perigo: Branca de Neve, Cinderela e Bela Adormecida. O charme não vai quebrar até que o príncipe encontre o verdadeiro amor, algo bastante difícil diante de tanta adoração. Precisando de um desafio de três etapas, ele encontra apoio na ladra Leonora Quiñonez, que é imune à sua bravura e se disfarça de homem para ajudá-lo.

A primavera desta coprodução entre os Estados Unidos e o Canadá é ainda interessante: apropria-se da imagem do Príncipe Encantado, ainda subdesenvolvido graças à apresentação unidimensional como o grande salvador de princesas ameaçadas em contos de fadas. Há também a boa ideia de promover (e sutilmente questionar) tal dinâmica estabelecendo um cruzamento entre Branca de Neve, Cinderela e Bela Adormecida, que abre o estereótipo do desfecho do trio, mas boas intenções terminam aqui. Parte de um preceito promissor, Encantado entrega um punhado de absurdos que buscam entreter a submissão das mulheres, dentro de uma casta corporativa previamente definida, constituída de uma forma que soa em um contexto absolutamente normal – daí vem o tom maquiavélico desta animação supostamente simples Talvez o melhor exemplo de tal proposta disfarçada apareça em . . .

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