Quando o projeto foi anunciado há alguns anos, muitas pessoas se perguntaram como o cinema adaptaria emojis para a tela grande, afinal, não enfrentamos algo com uma história anterior, mas algo que simplesmente existia, um produto. que as pessoas usam.
Emoji: O filme até consegue criar uma trama básica que justifique a adaptação. O roteiro de Tony Leondis, Eric Siegel e Mike White oferece uma premissa interessante, focando a atenção em aplicativos dentro do smartphone de um adolescente. Entre os diferentes aplicativos, o texto A mensagem se destaca, onde vivem os “emojis”. Cada um tem sua própria função e razão de ser. Isso cria situações engraçadas, como o rosto feliz que não perde o sorriso ou mesmo a raiva, ou o emoji eh (rosto não impressionado), que mantém a mesma expressão mesmo diante de uma declaração de amor.
- É aqui que Gene entra.
- Um jovem emoji que não consegue controlar sua expressão.
- Ele vem de uma geração de “Ehs”.
- Que estão muito animados com qualquer coisa.
- No entanto.
- Gene é capaz de fazer várias faces.
- Com vários emojis em um.
- Isso não fica bem com o comando do aplicativo.
- Especialmente depois de um erro de Gene ao enviar um emoji incorreto na mensagem de um proprietário de telefone.
- O jovem emoji inicia uma jornada dentro do dispositivo em busca de um hacker com a possibilidade de reagendá-lo.
- Fazer uma cara.
O mundo interno do smartphone é curioso e teria potencial para ser algo como Fun Mind. O problema é que o novo filme é completamente superficial, especialmente comparado a uma produção da Pixar. Temos um cenário muito animado e potencial, mas não é explorado. Então, nós só temos uma infinidade de jogos de palavras sobre as funções/aparições de cada emoji. O emoji de merda, por exemplo, só está presente para ser acompanhado por uma quantidade gigantesca de piadas simplesmente chatas. É a voz de Patrick Stewart, em uma demonstração clara de que os grandes também cometem erros.
Banal e unbisophysi em seus 86 minutos, Emoji: The Film também serve como uma fonte infinita de colocação do produto. São inúmeras marcas mencionadas ao longo da trama, a maioria relacionada a aplicativos como Facebook, Instagram, Candy Crush, Just Dance, entre outros. Em alguns casos, temos até cenas completas em tais programas/jogos. Isso faz sentido na história? Sim, mas a chance de ganhar dinheiro com publicidade também é clara.
Entre as insignificantes adaptações do universo, Emoji pode até ser melhor do que Battleship – The Battle of the Seas, mas ainda está na lista de “adaptações absurdas do universo”.
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