“É meu projeto mais pessoal”, disse Pedro Almodóvar ao anunciar as filmagens de Dor e Gliria, e não é difícil saber por quê. O drama é uma autobiografia óbvia do diretor, Antonio Banderas, interpretando um cineasta de fim de carreira, que também é gay, fez parte de uma banda punk paradica, dirigindo comédias populares e femininas no início de sua carreira. O protagonista, Salvador, é um alter-ego de seu criador, mesmo ostentando o mesmo corte de cabelo. Há quase 70 anos, Almodóvar seguiu o caminho de vários artistas diante de sua finetitude, transformando sua própria existência em uma obra de arte. O filme aparece porque há uma tentativa óbvia de controlar o discurso. Esta seria a versão oficial, as memórias emocionais de acordo com quem as viveu, incluindo várias referências aos fatos assim. . .
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A atriz Julieta Serrano e Antonio Banderas já haviam desempenhado o papel de mãe e filho em outros dois filmes de Pedro Almodóvar, sendo o primeiro Matador (1986) e o segundo, Mulheres à Beira de um Ataque Nervoso (1988).