A frase “nem tudo é o que parece” se encaixa perfeitamente nessa trama sobre amor, perda e danos psicológicos. Um amor impossível (que tem o mesmo título do original, Um Amor Impossível) não envolve apenas a história de uma mulher que não convence de todo o coração o homem que amou por anos, mas também implica inúmeras reflexões sobre o papel das mulheres como indivíduo nas décadas de 1950 e 1960, bem como a importância de um alto status social envolvendo a promoção do homem no casamento.
Sob a narração da personagem Chantal (Jehnny Betty), fruto da relação entre Rachel (Virginie Efira) e Philippe (Niels Schneider), o longa-metragem, agora romance, agora drama, evolui para a consistência de suas palavras sobre o passado. e também a forte presença de Rachel. Il há espaço para a construção do romance curto (seguido de um longo período de retorno) entre o protagonista e Philippe, um burgueses acostumado a viver sem rotina ou compromisso. Inicialmente mostrando sua paixão por Rachel, o jovem não mede sua sinceridade em relação à amante – especialmente quando ela engravida e reafirma sua intenção de nunca se casar ou se envolver com ninguém.
- É através dessa relação drástica vivida por duas pessoas completamente diferentes.
- Mas unidas por uma paixão destrutiva (por um lado).
- Que observamos a ausência dos homens e a vida pacífica das mulheres.
- Para visitas esporádicas do pai da criança enquanto ela se comunica por carta.
- Rachel ainda se esforça para ver a verdadeira natureza de Filipe.
- Sempre abrindo seu egoísmo e vaidade.
- O espectador não se surpreende quando.
- Com Chantal já com mais de 10 anos.
- A personagem parece casada com uma mulher de família rica.
No entanto, durante grande parte da história (seja com Chantal quando criança ou quando adolescente), Rachel continua lutando para que Philip reconheça sua filha no registro para que ela possa ter seu sobrenome. Também no ar que a protagonista usa essa ideia como pretexto para fazer seu amante casual aparecer, porém, em todas as cenas entre mãe e filha, o amor que cerca essa casa é explícito, mesmo com a rejeição do patriarca e dos exaustos. rosto da figura materna quando ela gradualmente percebe que Chantal e Rachel são apenas trechos de uma vida que Philip só quer tentar, não viver em tudo.
Mas a surpresa vem precisamente desse cansaço e dessa repetição de fatos e escolhas nas quais Rachel originalmente confiava. Em seu último terço do filme, depois de destacar as diferenças entre o campo e a cidade através de belas fotografias, Um Amor Imposs-vel vai além do romance irreal para focar profundamente na relação das duas mulheres. Ao inserir uma reviravolta chocante e repugnante da trama, mas gradualmente se apresentando em certas sutilezas (como nos olhos de Philippe ou reações violentas de Chantal), a história praticamente se transforma, como se o romance mencionado acima enlouquecesse, tudo para levar a fortes diálogos sobre maternidade e, principalmente, abuso físico e psicológico. Com sua personagem assistindo tudo e, ao mesmo tempo, presa no passado, a performance de Efira permanece sublime do início ao fim, focando nos momentos em que ela diz muito com os olhos.
Com uma narrativa que cresce e se encontra no presente, Chantal e sua mãe são agora apresentados a nós como pessoas feridas pelo tempo, o palco deliberadamente afasta Philippe das linhas de frente para que os dois possam ser compreendidos. Um impulso para entender sua própria realidade escondida pela cegueira do amor, o outro acaba sendo o impulso necessário. Um Amor Impossível passa do romance para o estudo das relações humanas e comportamento – além de mostrar-nos a capacidade das pessoas de não ver algo diante deles por puro medo da resposta.