Crítica do AdoroCinema para O Segredo de Davi: O Espaço Que David Construiu

O prazer resultante de um crime perfeito é um assunto que cobriu os mais diversos artistas, desde Hitchcock e sua festa diabólica até a recente Casa que Jack construiu, do sempre malvado Lars von Trier. Em O Secreto de Davi, escrito e dirigido pelo iniciante Diego Freitas, o tema é abordado sob uma perspectiva contemporânea: um jovem estudante, um voyeur aberto, decide filmar os assassinatos que cometeu, pelo puro prazer de se ver sem ser identificado. Se o nascimento de um serial killer é uma proposta interessante em si, é uma pena que tal ideia seja tão diluída em uma imensão de subsetos (e propostas) tão mal executadas.

Ao longo de Secret de Davi, o excesso chama a atenção: as explosões de raiva do protagonista Nicolas Prattes estão sempre um passo acima, tornando (bastante) difícil para o personagem coesão; a trilha sonora extremamente clichê insiste em causar uma tensão artificial risível; o refinamento estético da fotografia e da direção artística rapidamente esvazia diante de tantas reviravoltas. Com uma clara inspiração nas suspensões americanas para a atmosfera estabelecida, o traço abre o óbvio ao explorar a dicotomia visual do anjo loiro que usa apenas branco para seus vestidos pretos corruptos, em uma história que pula para os blocos. Os personagens vêm e vão sem qualquer justificativa, levando em conta o momento que o roteiro precisa, fora isso, é como se eles não existissem.

  • Além de todos esses problemas de contar histórias.
  • Há algumas falhas de palco primárias.
  • Cheias de diálogos absurdos.
  • Pois tenta desviar a atenção de ausências consideráveis.
  • Não enquanto o filme busca manter um certo mistério em relação ao seu personagem principal.
  • Especialmente no que diz respeito à construção da estranha família ao redor de si mesma.
  • Por mais que o texto carece de realizar suspense organicamente.
  • Sem rupturas abruptas que provocam risos involuntários.
  • Alguma insistência em sobre-embarque ao mesmo tempo agora.
  • Há também.
  • Na proposta do filme.
  • Um excesso de temas que prejudica o filme como um todo.

Isso porque, mesmo no meio de tantos problemas, é possível vislumbrar uma história interessante, seja por causa do voyeurismo que entra na construção de um assassino ou mesmo pelo subtexto sobrenatural em torno do passado de Davi, há boas ideias no filme que, em mãos mais habilidosas, poderiam levar a um suspense cativante. Talvez por ser seu primeiro longa-metragem, o diretor/roteirista comete erros fundamentais na construção da narrativa que não só prejudica a percepção do espectador, mas afeta a própria história. . Basta seguir a desculpa dada imediatamente quando Mary reaparece – “não importa por que, mas eu me sinto bem!”- ou mesmo o flerte sombrio entre a personagem principal e a personagem principal (Bianca Muller), o suficiente para qualquer um com um mínimo de bom senso para fugir desse garoto tão interessado em histórias tristes. Difícil de aceitar, mesmo com muita boa vontade, bem como a explicação patética dada para comprar uma nova câmera.

Apesar disso, é possível notar boas performances aqui e ali. Se André Hendges é de longe o melhor do elenco, Joel Cértes tem poucas e boas aparições, embora sempre apareça vestido com o mesmo terno, no melhor estilo de Monica – e Bianca Muller faz o seu melhor. Nicolás Prattes, por outro lado, parece sentir o peso da proeminência, embora também tenha sido prejudicado pelo aperto repentino das variações emocionais de seu personagem. no elenco e em uma certa sofisticação visual que atrai o Segredo de Davi.

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