Premiada no Festival de Veneza de 2013, a produção grega Miss Violência conta a história de uma família não convencional: um avô e uma avó vivem com suas filhas e netas em um pequeno apartamento. Um dia, enquanto celebrava o aniversário de 11 anos do pequeno Aggeliki, a família é surpreendida pelo suicídio da menina, que é jogada pela janela.
Isso já acontece nos primeiros momentos do filme e o espectador é convidado a tentar descobrir o que aconteceu, a polícia e os serviços sociais começam a investigar o caso, mas o verdadeiro investigador é o público, que começa a acompanhar o cotidiano. vidas deste grupo de pessoas. Com o tempo, descobrimos uma rotina de abuso físico e psicológico.
- O filme apresenta um excelente trabalho fotográfico.
- Que opta por retratar uma Grécia fria.
- Sem cartões postais.
- Um reflexo direto da crise financeira que vem passando pelo país nos últimos anos.
- é uma obra sombria.
- Que ganha força para as performances sóbrias de Themis Panou.
- Reni Pittaki e companhia.
- Não há espaço para melodrama.
- O que aumenta a sensação de desconforto.
O problema é que tudo é muito previsível, já que a garota se joga pela janela, você já pode imaginar qual seria o motivo e o andamento da trama, por mais elegante que seja, não causará surpresas. -Ritmo lento e sem momentos de catarse, o que pode perturbar alguns.
98 minutos são bem feitos, mas não muito emocionantes. A encenação de Alexandro Avranas é inteligente e bem desenvolvida, enquanto o elenco infantil se destaca com cenas delicadas e igualmente aterrorizantes.