O 29º Cearo Cinema – Festival Ibero-Americano de Cinema apresentou surpresas em sua mostra competitiva na noite de 2 de setembro com a exibição de Luciérnagas, uma coprodução mexicano-americana do diretor Bani Khoshnoudi.
O efeito foi semelhante ao que causou a chegada do Petra da Espanha na edição de 2018 do Cine Cear, não porque é necessariamente superior aos outros em termos de qualidade, mas porque é uma produção com muito mais recursos do que o resto dos concorrentes. até agora, com um orçamento limitado.
- Vagalumes abre com a bela imagem de uma plantação onde Ramin (Arash Marandi).
- Um imigrante iraniano que foi para o México depois de ser preso em Teerã por sua homossexualidade.
- Sem ter amigos em Veracruz ou falando a língua local.
- Planeja fugir.
- Para a Europa.
- Mas está longe de ter dinheiro para viajar.
O drama funciona suavemente nos traumas de Ramin enquanto ele apresenta outros personagens que sonham em escapar para um futuro melhor. A beleza da fotografia e do trabalho sonoro é notável, assim como o papel muito competente de Marandi no papel-título. Vagalumes seria um bom candidato a prêmios (talvez melhor ator, roteiro ou mesmo diretor) mesmo que ele compartilhasse opiniões na imprensa.
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Também apresentado no concurso, o Vozes da Floresta, de Betse de Paula, representa as principais mulheres da região amazônica que lutam diariamente para proteger a floresta, o solo e a água dos ataques de agricultores e empresários que buscam ameaçar os recursos naturais em busca de lucros. .
Apesar dos discursos poderosos das mulheres, o formato é muito convencional, além de depender muito do diálogo para movimentar a narrativa, que parece um pouco arrastada, mas dentro do Cinema Luiz, no entanto, o documentário foi aplaudido no final, mostrando bom potencial de comunicação com o público.
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A noite de 3 de setembro segue a mostra competitiva com A Jornada Extraordinária de Celeste García, de Arturo Infante, além de projetar os quatro primeiros curtas-metragens concorrendo ao Troféu Mucuripe: Os Constituintes de 88, de Gregory Baltz, Livro e Meio, de Giu Nishiyama e Pedro Nishi, Primeiro Ato, de Matheus Parizi e Além da Jornada, de Victor Furtado e Gabriel Silve.