Este drama peruano é impulsionado pela realização de crises, tanto para o país quanto para os indivíduos, a tela abre com uma sucessão silenciosa de capas de jornais e outros documentos que atestam o colapso econômico dos anos 1980, assédio policial nas ruas, casos de corrupção. Quando vemos o rosto triste de Georgina (Pamela Mendoza) sentada na rua vendendo batatas para clientes que nunca chegam, fica claro que essa gestante é um caso exemplar usado pela diretora Melina León para representar o caos anunciado. Portanto, a jornada da protagonista não é apenas difícil, deve ser trágica: quando ela descobre uma clínica que aceita dar à luz de graça, Georgina solicita que os serviços do local sejam sequestrados logo após o nascimento. fácil identificação: como não criar raízes para a pobre mulher . . .
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