Café com canela

Primeiro longa-metragem dos diretores Ary Rosa e Glenda Nicio, Café com Canela é praticamente uma produção universitária, na melhor das hipóteses e no pior sentido. Tem um frescor e um olhar especial dignos de jovens e aqueles que querem pensar em cinema e, ao mesmo tempo, alcançar um público, por outro lado, oferece um experimentalismo tão vazio que é quase como se alguém estivesse testando técnicas diferentes. Com isso, o filme é tão anacrônico que se torna banal: dirigido ao Rencavo da Bahia, o filme banaliza o risco, perde a personalidade que poderia desenvolver, corre o risco de correr riscos e eventualmente esvazia. O filme apresenta muitas relações de altura/largura ao longo da trama. 4×3, 16×9, widescreen, etc. Invista em flashbacks e flashforwards, quebre a quarta parede, insira uma câmera subjetiva no cão, traga cenas em grande angular, apresente tra. . .

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